"Vamos!"
Shi Hao e o Rato Dourado Púrpura partiram, continuando a vagar pelas estrelas.
Eles não tinham direção fixa, mas jamais revisitariam um lugar onde já tivessem estado, não querendo perder tempo.
Shi Hao havia dominado seu domínio, o que era incrivelmente útil na busca pelo Rio do Tempo, pois assim que ele surgisse dentro do alcance de seu domínio, ele o perceberia imediatamente.
Passaram por um corpo celeste após outro, mas os ganhos eram poucos e esparsos.
Mais de dez dias depois, um corpo celeste rompido apareceu diante deles.
Um homem e um rato pousaram nele, e Shi Hao imediatamente percebeu a presença do Rio do Tempo.
Ele correu e viu um pequeno rio à frente que não tinha mais de nove jardas de comprimento. O rio estava furioso, mas embora sua fonte não fosse visível e não houvesse sinal de que estivesse sendo reabastecido, a "água" continuava jorrando e nunca transbordava no fim.
Este era o Rio do Tempo, sem começo nem fim.