Ela levantou o dedo e acendeu uma chama.
Então rapidamente a apagou novamente.
"Apenas durma direto. Não é tarde demais para se refrescar amanhã de manhã."
Ela esfregou sua cabeça confusa.
Cada habitação de caverna estava mobiliada do mesmo jeito.
Sem esperar, ela caminhou habilmente até a cama.
Ela tirou as roupas e, exausta, deitou-se na cama.
O cansaço a dominou, e logo caiu em um sono profundo.
Aquela noite.
Seu sono foi inquieto.
A noite toda, ela ficou entre sonho e realidade.
No sonho, alguém às vezes acariciava suas costas, às vezes abraçava sua cintura, às vezes segurava seu peito.
Fazendo-a virar e revirar, tentando escapar.
Mas toda vez que mudava de posição, a pessoa a abraçava novamente.
Ela foi atormentada por esse sonho vergonhoso durante toda a noite.
Ao acordar, sua cabeça ainda estava atordoada.
Seus olhos estavam vermelhos.
"O que há de errado comigo?"
"Por que tive um sonho assim?"