Amara, ao ouvir que seria levada para Luna Selene, sentiu o terror do medo subir pela sua pele, como se estivesse em um pesadelo. Ela sabia perfeitamente o que sua madrasta era capaz de fazer com ela.
"Não... não, não... por favor, eu posso fazer novamente!" Amara implorou, mas logo uma voz feroz e assustadora ecoou. A sombra de Luna Selene era um verdadeiro pesadelo para ela.
"Eu fiz uma pergunta. O que está acontecendo?" perguntou Luna Selene.
"Minha senhora, essa bastarda desobedeceu às suas palavras que você informou pela manhã," respondeu Lyra.
"As ordens que a senhora informou pela manhã, ela desobedeceu a todas elas," acrescentou a Líder Brigitte.
"Não... não, minha senhora! Eu juro pelos deuses Alfa que fiz tudo!" Amara exclamou, agarrando seu vestido e pedindo perdão. Mas Luna Selene a atingiu com um tapa forte, jogando-a para o lado.
"Como ousa tocar-me, sua bastarda imunda? Hora de você ter relaxado bastante, não é? Sua suja nojenta, eu juro pelos deuses que vou arrancar você da face da terra. Guardas, joguem-na na masmorra!" ordenou Luna Selene.
"Não... não, por favor! Por favor! Eu... pai!!" Amara gritou, mas Luna Selene se virou, mais feroz que um dragão. Ela tirou um dos chicotes que estava com os guardas, aquecendo-o, e puxou Amara pelo queixo, suas unhas cruzando seu rosto.
Luna Selene disse: "Nunca mais ouse mencionar pai... Você não passa de uma bastarda, filha de uma prostituta que decidiu seduzir um Alfa, meu marido. Eu tornarei a tua vida um inferno, como ela fez comigo. Você vai queimar feita uma não transformada. Eu mandei jogá-la nas masmorras." Os guardas logo rastejaram Amara até as masmorras da gruta negra. Amara nem conseguia se mover, pois a chicotada que levou foi tão forte que parecia mais do que trinta chicotadas. Enquanto tudo isso acontecia, na cozinha, Lyra se sentia uma serva poderosa. Na verdade, ela era mais do que isso; ela era uma filha para Luna Selene, e ninguém entendia o porquê.
Líder Brigitte disse: "Me perdoe, minha senhora, eu não queria que isso chegasse a esse ponto."
Lyra respondeu: "Sim, minha senhora, eu também sou uma serva e tentei avisá-la, mas ela jogou mil palavras contra mim. Achei melhor você saber disso." Ela falava de forma tão frágil que parecia uma criança injustiçada.
Luna Selene, enfurecida, declarou: "Uma bastarda nunca será nada aos meus olhos..." Em seguida, ela saiu, e Lyra a seguiu.
Ponto de vista de Amara: A masmorra era tão fria e tinha um cheiro horrível. Estava tão escura que eu só conseguia enxergar uma iluminação fraca. Tentava não chorar, mas isso não era importante." Quem era eu nessa alcateia? Uma bastarda, uma filha de uma prostituta sem noção".... Amara chorava por ser essa filha. "Que nem pai tinha então porque? Porque deuses Alfa permitiram eu nascer?..." tenho nojo de carregar esse sangue que venho logo com azar ninguém vai querer me ter todos me culpam e me desejam piores coisas..... Ela se escolheu chorando não tinha nada por perto além de solidão e pior era esperar as consequências por desobedecer a luna Selene .