Abigail Green estava muito cansada.
Seu corpo inteiro sentia-se exausto.
Ela estava encharcada de suor.
As memórias imersivas de antes a fizeram recordar mais detalhes.
Por um momento, ela nem conseguia dizer quem era.
Abigail Green ou apenas Abigail.
Elas pareciam ser originalmente uma só pessoa. Eram partes das personalidades uma da outra, um outro eu em um espaço paralelo.
Porque ambas morreram, retornaram para um corpo.
As dores triviais que Abigail Green havia experimentado espalharam-se em seu corpo e até em sua alma.
Aqueles anos escuros e úmidos suavizaram o orgulho e o auto-respeito de uma garota, e corroeram sua vontade de viver.
Há pouco, ela pareceu retornar ao momento do renascimento.
Dor, desespero, sem vitalidade, ela até deixou de lado todos os seus vínculos com este mundo.
Abigail sabia que isso não era sua consciência.
Essa era a aura que envolvia Abigail Green em seus momentos finais.