A luz era fraca, e os olhos do pequeno filhote marrom eram claros e brilhantes, gentis e bem-comportados, e inofensivos para humanos e animais. Quem poderia resistir quando um cachorrinho tão bonito encarava você diretamente, com olhos úmidos?
A mente de Hannah estava um turbilhão de pensamentos.
Ela tentou controlar suas emoções, "Você não tem medo de que eu possa ser uma pessoa má?"
"Você não é," ele respondeu.
"Por quê?"
"Porque você é linda."
"..."
Hannah deu risada, ainda tão ingênua; porque eu sou bonita significa que não sou má?
Suas pernas ficaram um pouco fracas de tanto rir, e ela se apoiou frouxamente na parede.
Aqueles olhos astutos estavam vermelhos por causa do álcool, bastante sedutores.
O homem à sua frente parecia um pouco atordoado. Endireitando-se, Hannah aproveitou o momento enquanto ele estava perdido em pensamentos, pegou sua bolsa e deu um tapinha no ombro dele, "Não seja tão ingênuo. Você devia perguntar por aí, eu sou muito má."