PDV de Tara
Não importava o que eu fizesse, eu ainda podia ouvir as palavras de Sima ecoando na minha cabeça como uma sinfonia. Um coro de algo ruim, algo maléfico, um presságio de algo que não estávamos prontos para enfrentar.
Uma maldição.
Ela tinha chamado isso de maldição.
Não—uma punição. Por quê? Por traição?
Por zombaria.
Por quebrar a confiança que havia sido incutida em nós por tantos anos, através de gerações, durante vidas e longevidades—meu deus, isso era minha culpa? Foi por minha causa? Isso nunca tinha acontecido antes, tinha?
Se tivesse, Sima pelo menos parecia resolvida a encontrar. Ela estava reclusa na biblioteca desde que descobriu o que estava errado conosco. Vasculhando livros, escrituras, textos antigos, relatos de outras civilizações, inferno, ela até recorreu a comer e dormir na biblioteca até encontrar algo que nos ajudasse.
Eu me sentia cada vez mais eternamente grata pela existência dela.