PDV do Victor
Eu a observava enquanto ela dormia, seu rosto tão sereno e calmo. Já fazia um tempo desde que eu tinha visto essa expressão no rosto da Tara, e eu me odiava pelo que sabia que estava por vir nos próximos dias, até mesmo meses, do nosso futuro.
O pequeno frasco cintilava no cesto à minha esquerda. Ele me olhava como se estivesse zombando de mim, e eu virei as costas para ele por um momento. Queria aproveitar essa sensação enquanto pudesse roubá-la, saboreando o calor de sua pele nua contra a minha, a sensação de sua respiração em minha pele e a sensação de nosso vínculo.
Quebrado e murchando como parecia, estava lá, e eu podia sentir pulsando e batendo mais vivo do que qualquer coisa que eu conheci na vida. Nunca estive tão certo sobre algo quanto no dia em que olhei pela primeira vez para Tara e soube que ela era minha.