Era a mesma divinação de sonhos, mas dessa vez Klein viu mais.
A primeira cena ainda era o pequeno, escuro e sórdido quarto com Ian Wright dormindo profundamente em uma cama beliche.
A segunda cena era o mesmo esgoto aonde ambos haviam ido. Ian agachou-se diante do corpo mutilado de Zreal, estendeu a mão para esfregar as duas fileiras de dentes brancos e removeu um deles.
A terceira cena era uma rua movimentada e barulhenta. Os transeuntes estavam todos vestidos com roupas simples, algumas das quais poderiam ser descritas como velhas e esfarrapadas.
No meio da rua, havia jardins e gramados, cercados por chaminés baixas que exalavam fumaça. Ian, em seu velho sobretudo e chapéu redondo, observava cautelosamente enquanto entrava no escritório de telégrafos não muito longe do centro da rua. Diagonalmente em frente estava a entrada do metrô a vapor.