A Catedral da Serenidade parecia particularmente bela à noite. Complementava a lua carmesim bem alta no céu que friamente iluminava a terra.
Leonard entrou em seu quarto individual, tirou suas duas luvas vermelhas e as jogou sobre uma mesa de madeira.
Com um olhar sombrio, ele se sentou diante da janela envidraçada com desenhos, de costas para fora, enquanto se banhava ao luar.
Após dez segundos de silêncio, ele disse suavemente, quase rangendo os dentes, "Então você é um Parasita!"
A voz de Leonard ecoou fracamente em seus próprios ouvidos, abafada por óbvia raiva, tensão, uma sensação de perda e medo.
Num piscar de olhos, uma voz levemente envelhecida ressoou em sua mente.
"Você pode dizer isso."