Maia
No dia seguinte, eu subo em uma árvore perto da minha caverna e observo uma mulher segurando uma cesta de vime. Ela se ajoelha no chão, arranca alguns cogumelos do solo e os coloca em sua cesta. Lá se vai meu jantar. A mulher, sem saber da minha presença, se afasta, e meu estômago ronca. Estou com tanta fome.
Relutantemente, sigo a mulher, sabendo que preciso de comida. Depois de algumas horas, chegamos à borda da floresta, e vejo a mulher, com sua cesta, caminhar por um campo gramado em direção a uma pequena colina. Congelo na borda da floresta, admirando o céu azul claro, o campo gramado e a pequena colina à frente.
'Nunca saí da floresta antes. Preciso saber para onde estão levando toda a minha comida', digo a Brasa.
Respirando fundo, entro no campo de grama e exalo. Eu estava nervosamente prendendo a respiração.