Conversa ao Redor da Fogueira

Astoria sentia uma certa inveja de Vaan. Ela esperava que um dia também pudesse fazer um contrato com um espírito fofo como a pequena fada dele.

No entanto, ela não tinha certeza se teria a mesma sorte. Afinal, encontrar os espíritos era uma coisa, mas entrar em um contrato com eles era outra.

Eles tinham que estar dispostos.

No entanto, não se tratava apenas de ter um espírito contratado; ela também invejava a relação entre Vaan e seu Espírito da Terra.

Vaan era como o sol; chegar muito perto e suas chamas quentes só a machucariam. Afinal, ele possuía uma enorme quantidade de informações e conhecimento—algo que ela não conseguia começar a entender.

No entanto, ela tinha autoconsciência suficiente para entender que um humano normal só poderia armazenar tanta informação e conhecimento no cérebro.

Era impossível não ter efeitos colaterais no nível de Vaan; ele deve ter perdido algo em troca de seu conhecimento. E esse algo era sua humanidade.