Logo que Ava voltou seu olhar para o laptop, o zumbido persistente do seu telefone cortou seu foco mais uma vez. O nome de Dylan na tela agiu como sal em suas feridas frescas.
Ava hesitou, mas atendeu a chamada.
"Alô?" ela disse secamente.
"Espero que você tenha pego a pomada," Dylan disse com uma voz calma e gentil. "Vai ajudar com a dor. E se tiver dificuldade de aplicar sozinha, me avise. Eu posso ajudar."
A mão de Ava tocou instintivamente em sua cintura onde a dor permanecia, suas bochechas coraram com o pensamento. "Estou bem," ela respondeu rigidamente.
"Tem certeza?"
A paciência de Ava se esgotou. "Por que você se importa? Pare de se preocupar comigo!" Sem esperar por uma resposta, ela encerrou a chamada, jogando o telefone para baixo. Ela não conseguiu impedir que suas lágrimas turvassem sua visão. Seu peito arfava enquanto suas emoções surgiam descontroladamente, raiva e saudade lutando dentro dela.