No hospital…
Nas últimas horas da noite, uma enfermeira se aproximou do quarto onde Lydia estava mantida.
Do lado de fora do quarto, o policial solitário estava desleixado na cadeira, com a cabeça inclinada para o lado, perdido no sono. Ele não se mexeu quando ela se aproximou silenciosamente, seu rosto parcialmente encoberto por uma máscara cirúrgica. Seus passos eram leves, quase inaudíveis, enquanto ela passava pela porta e entrava no quarto.
Seu olhar pousou em Lydia, deitada imóvel, seu peito subindo e descendo com respirações rasas. Lágrimas encheram seus olhos quando viu o rosto dela coberto de hematomas. Com dedos trêmulos, ela se abaixou e gentilmente tocou o ombro de Lydia.
"Mamãe," ela sussurrou. "Mamãe, sou eu, Erica."
Lydia se mexeu, seus olhos inchados piscando ao abrir. A confusão apareceu em seu rosto machucado enquanto ela lutava para se concentrar. Erica lentamente puxou a máscara para baixo, revelando seu rosto.
"Sou eu."