Uma onda de emoções atingiu Dylan de uma vez—alegria, alívio, descrença.
Uma filha. Ele tinha uma filha.
Seus lábios se abriram, mas nenhuma palavra saiu. Seu peito subiu e desceu com uma respiração trêmula enquanto ele piscava, tentando processar.
"Como está Ava?" ele sussurrou, sua voz rouca.
O médico assentiu. "Ela está bem. Ela está exausta, mas está indo bem. Você pode vê-las agora."
Dylan soltou uma respiração profunda e trêmula, seu corpo inteiro desabando enquanto o peso de seu medo se levantava. Ele passou a mão no rosto, limpando as lágrimas que haviam caído sem ele perceber.
"Obrigado," ele respirou.
O médico deu-lhe um sorriso compreensivo e o levou para dentro.
Dylan entrou na sala, sua respiração parando ao ver a cena diante dele.
Ava estava deitada na cama do hospital, parecendo exausta mas radiante, seu cabelo úmido em sua testa. Ela estava apoiada nos travesseiros, e em seus braços estava um pequeno e delicado embrulho envolto em um cobertor rosa suave.