Lídia ficou no quarto e não fez nada além de limpar o corpo de Vince e falar com ele.
Lídia não tinha certeza se Vince podia ouvi-la. Ela era a única na sala, além de Vince, e ela ou lia algumas notícias interessantes para ele ou desenhava alguns padrões estranhos em seu rosto para provocá-lo. Afinal, Vince está em seu melhor agora. Ela não terá essa oportunidade quando ele acordar.
"Sobre o que estamos falando hoje?" Lídia se sentou ao lado de Vince e segurou sua mão para relembrar, "Você se lembra quando estávamos na faculdade e você sempre gostava de me assustar quando estávamos andando à noite. Você era um danadinho às vezes, se escondendo atrás de grandes árvores de propósito, esperando até eu estar tão assustada e prestes a chorar antes de você aparecer, ou esperando eu gritar e pular em seus braços."
A voz de Lídia é suave. A brisa quente da primavera sopra as cortinas brancas e limpas, e seus pensamentos se perdem nos velhos tempos.