Assim que Miguel emergiu do laboratório, sua aparência pálida e abatida chamou a atenção de todos. Seus olhos estavam vermelhos, e o cansaço estava em seu rosto, mas ele conseguiu se manter ereto.
Por um momento, a sala ficou mortalmente silenciosa, a tensão sufocante enquanto todos os olhos se fixavam nele, especialmente os de Velho Sinclair.
Sinclair, que estivera congelado no lugar por um tempo que parecia uma eternidade, de repente se moveu. Seus olhos, afiados, mas cercados pelo cansaço da idade e preocupação, dispararam para Miguel.
Ele se levantou do sofá com as mãos trêmulas, seus passos lentos e instáveis, mas cheios de urgência desesperada. Sua bengala ecoava no chão frio conforme ele se aproximava, o silêncio na sala amplificando cada som.
"Miguel . . ." A voz de Sinclair falhou, quase um sussurro. Seu rosto era uma mistura de esperança e medo, como se ele estivesse se preparando para o pior. "Diga-me . . . o que aconteceu?" Sua voz vacilou.