O mundo de Sophie se desfez no momento em que as palavras saíram da boca de seu avô.
Eve . . . uma Rosette?
O simples pensamento parecia uma adaga perfurando seu peito, torcendo a cada segundo que passava.
Como isso podia estar acontecendo?
Durante anos, Sophie se deleitara em sua superioridade, na certeza de que ela era a verdadeira Rosette. Ela teria ostentado isso a cada oportunidade no futuro, deliciando-se com o poder e o status que vinham com seu nome.
Eve não era nada—uma ninguém sem família, sem reivindicação a nada de importância.
E agora . . . isso?
A mente de Sophie disparava, seu pulso trovejando em seus ouvidos enquanto descrença e fúria lutavam dentro dela. Seus lábios se separaram em um suspiro silencioso, sua garganta apertada como se o ar tivesse sido sugado do quarto.
Ela era presunçosa, sempre tão confiante de que Eve nunca pertenceria ao mundo delas, que estava destinada a ser sempre bucha de canhão sem nome.