[LINA]
Quando meu pai o encontrou, Dylan tinha apenas doze anos, um garoto endurecido pelas cruéis realidades da guerra.
E ainda assim, mesmo nas profundezas de seu desespero, meu pai viu algo nele — potencial, força, lealdade.
Ele trouxe Dylan para nossa propriedade, encarregado de se tornar meu guarda-costas pessoal. Eu tinha apenas dez anos na época, uma garota protegida que não conhecia nada além de privilégio e segurança.
Mas Dylan era um contraste marcante com meu mundo — marcado, silencioso, e carregando um peso que até minha jovem mente reconheceu como insuportável.
Sua presença me perturbou a princípio. Ele não era apenas intimidador; ele era de outro mundo, como uma estátua esculpida em pedra, mas com olhos que continham a tempestade de cada batalha que travara.