[IRAYA]
O segurança não sequer piscou enquanto eu andava pelo bar, minha confiança afiada o suficiente para cortar o baixo pulsante que ecoava contra as paredes revestidas de veludo.
Esta não era minha primeira vez em um lugar como este. Afinal, eu estava na casa dos vinte. Eu entendia como esses bares de luxo funcionavam, especialmente este—o tipo de lugar onde a elite vinha afogar seus pecados no luxo.
Este não era o seu ponto de encontro comum, onde adolescentes se atrapalhavam com identidades falsas, fingindo ser adultos. Não, este era um playground para os poderosos e depravados.
Dançarinas profissionais se contorciam em gaiolas douradas, seus movimentos hipnóticos sob as luzes estroboscópicas, enquanto homens em ternos sob medida jogavam dinheiro como confete, pagando por prazeres que prometiam tocar o céu.
Cada canto estava repleto de opulência e indulgência, e o próprio ar estava carregado de tentação proibida.