[LINA]
"A culpa é sua por ser um idiota, Fernand," eu retruquei, agarrando o braço de Daniel e puxando-o para se levantar. "Vamos embora."
Não olhei para trás enquanto deixávamos Fernand sentado lá, ainda chocado demais para responder. Minha paciência tinha limites, e Fernand acabara de encontrar o meu.
Eu geralmente não jogo coisas nas pessoas, mas Fernand não era humano—ele era a personificação ambulante do egotismo, arrogância e criatura autocentrada.
Quando saímos, Daniel olhou para sua camisa molhada e balançou a cabeça, com um pequeno sorriso surgindo em seus lábios.
"Bem, isso foi . . . algo."
"Desculpe por aquele idiota, e desculpe por você ter que ver isso," eu disse, sentindo uma mistura de culpa e satisfação. "Mas acho que ambos sabemos que você lidou com isso melhor do que eu."
"Eu não me importo," ele respondeu, com a voz calorosa. "Honestamente, foi bom colocá-lo no lugar dele—mesmo que tenha sido você quem jogou a bebida."