A Carta de Alphonse

"G-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-g-avô...?!" Murmurei incrédulo enquanto a carruagem me afastava cada vez mais de Anabelle.

Ela sorriu amorosamente para mim, acenando. Eu estava atônito demais para retribuir sua energia, acenando com minha mente em um estado atordoado.

Enquanto a resposta dela explicava muitas coisas, trouxe ainda mais perguntas. Pensar que meu próprio avô tinha sido meu tutor por tanto tempo e eu permanecia alheio.

"Mamãe o chama de Alphonse... Eu também o chamava assim. Além da leve demonstração de afeto que mostravam de vez em quando, eu não conseguia perceber nenhum tipo de ligação familiar..."

Ainda murmurando para mim mesmo, olhei para o livro que ela me deu antes de eu partir. Esfregando levemente a capa com a mão, acalmei-me. Tinha que haver um motivo para eles terem escondido isso de mim.