Ciara Epilson ficou rígida enquanto encarava o corpo do garoto que estava profundamente adormecido.
Além do suave movimento de suas mãos, que acariciavam suas bochechas, e do curvar de seus lábios lustrosos, a garota poderia ser confundida com uma estátua.
Seus olhos fervorosamente, sem piscar sequer uma vez, percorriam o corpo do garoto. Ela observava sua respiração uniforme, como seu peito se expandia e deflacionava conforme o ar penetrava e era liberado, como ele tinha um rosto tranquilo... um contraste marcante com a dor que habitava dentro dele.
"Seu bobão..." Ela finalmente pronunciou palavras.
Sua voz era suave, baixa, e tinha um toque de afeto.
Apesar da maneira orgulhosa e fria com que ela tratava Jerry em público, agora que estavam apenas os dois... bem, apenas ela... ela parecia incrivelmente cuidadosa.
Seus olhos mostravam piedade, e algo mais escondido por trás deles.