Um casulo de cristal vermelho flamejante repousava silenciosamente em um deserto onde até mesmo o solo rachado era da mesma cor.
O cristal era semi-transparente, mas mesmo que alguém olhasse para dentro, só veria uma névoa negra e turva.
Crack!
Logo, rachaduras começaram a se formar no cristal antes de expandirem e cobrirem toda a superfície.
Boom!
Uma mão branca reluzente se estendeu pela maior rachadura e agarrou o lado do cristal. Logo em seguida, surgiu uma segunda mão. Uma vez que conseguiram uma pegada firme na camada dura de cristal, puxaram-na, fazendo o material já frágil se despedaçar.
A névoa negra turva que preenchia o cristal se dispersou antes de subitamente se juntar em um ponto central, como se fosse atraída por uma força de sucção. E no instante seguinte, desapareceu.