Shin e seus amigos voltaram para a academia após uma visita à guilda. Enquanto caminhavam pelos corredores, Shin segurava firmemente a bolsa de moedas de ouro, pensando em seus planos para o futuro.
Ele sabia que precisava de uma espada melhor se quisesse enfrentar os veteranos no torneio, mas também entendeu que não era o momento certo para gastar o dinheiro.
— Vou guardar essas moedas — disse Shin, olhando para o grupo. — Quando o torneio acabar, você forjar uma espada que seja digna de um campeão.
Tharion deu uma tapinha nas costas de Shin, sorrindo. — Boa ideia, cara. Mas, até lá, vamos ter que treinar muito. veteranos não vão facilitar.
Lyra particularmente, seus olhos brilhando com determinação. — precisamos nos preparar para qualquer coisa. Eles têm experiência e habilidades que ainda não dominamos.
Kael, sempre o mais cauteloso, acrescentou: — E não podemos subestimar as outras turmas do terceiro ano. Se a turma que foi para o deserto já era forte, as outras duas podem ser ainda mais.
Shin acenou com a cabeça, absorvendo as palavras de seus amigos. Ele sabia que o caminho até o torneio não seria fácil, mas estava disposto a dar tudo de si.
— Então, vamos começar agora mesmo — disse Shin, com um sorriso confiante. — Temos muito trabalho pela frente.
Nos dias que se seguiram, o grupo de Shin se dedicou intensamente aos treinos. Eles acordaram antes do amanhecer e só paravam quando a lua já estava alta no céu. Cada um focava em suas habilidades, mas também trabalhavam juntos para melhorar a sincronia e a estratégia em grupo.
Shin praticava suas técnicas de mago-espadachim, combinando golpes rápidos com magias sombrias. Ele sabia que precisava ser imprevisível para surpreender os veteranos.
Tharion se concentrava em sua força bruta e resistência, aprimorando suas habilidades de impacto e defesa.
Lyra treinava sua agilidade e magias de suporte, garantindo que o grupo estivesse sempre protegido e com vantagem tática.
Kael refinava sua precisão e velocidade, trabalhando em golpes rápidos e furtivos que poderiam desequilibrar até os oponentes mais experientes.
Enquanto treinavam, os professores observavam de longe, impressionados com a dedicação do grupo.
Eles sabiam que Shin e seus amigos eram especiais, mas o que haviam feito na floresta contra o Arakion era algo que poucos alunos conseguiriam.
Enquanto isso, em uma sala fechada no coração da academia, os professores se reuniram com o diretor Vermond Ironclad. A atmosfera era séria, mas havia um certo orgulho no ar.
— Diretor — começou a professora Selene, sua voz calma, mas firme. — O grupo de Shin enfrentou um Arakion, um monstro de rank (S), e conseguiu feri-lo antes de nossa chegada.
O professor Alaric, que havia ajudado a derrotar o monstro, acrescentou: — Eles não apenas sobreviveram, mas também protegeram uma colega que havia se perdido na floresta. A coragem e a estratégia que demonstraram são dignas de elogio.
Vermond ouviu atentamente, seus olhos cinzentos refletindo uma mistura de surpresa e aprovação.
— Shin Ironheart... — ele murmurou, como se estivesse revivendo memórias. — Aquele garoto continua a surpreender.
Selene continuou: — Eles estão treinando incansavelmente para o torneio. Acho que podemos esperar grandes coisas deles.
Vermond concordou com um aceno de cabeça. — Certifiquem-se de que tenham todo o suporte necessário. Quero ver até onde eles podem chegar.
Enquanto os professores discutiam, Shin e seus amigos continuavam seus treinos. Apesar do cansaço, a determinação deles só aumentava. Shin sabia que o torneio seria o maior desafio de suas vidas, mas também era sua chance de provar a si mesmo e aos outros que ele era capaz de grandes coisas.
— Vamos descansar por hoje — disse Shin, após mais um dia exaustivo de treinos. — Amanhã, começamos de novo.
Seus amigos concordaram, mas todos sabiam que o descanso seria breve. O torneio estava se aproximando, e eles não podiam perder tempo.
Enquanto se preparavam para dormir, Shin olhou para o céu estrelado, lembrando de seus amigos que ficaram em Taurëndil, e se perguntando se eles também se tornaram fortes.
— Estamos chegando lá — ele sussurrou, antes de fechar os olhos e se entregar ao sono.