Alucinações.

Davos caminhou para fora da prisão escoltado pelos seus cavaleiros.

Assim que ele sai pela porta a cena a sua frente era muito estranha, várias pessoas sendo mantidas imobilizadas por zumbis e esqueletos.

Havia 20 pessoas ao todo e o velho estava a frente de todos gritando em direção a Davos.

Ele andou até o velho e deu lhe um soco na cara, então olhou ao redor.

Era a mesma vila aos pedaços que ele havia visto antes, só que agora tinham fogueiras e ossos de animais espalhados por todo canto como em um ritual macabro.

Davos olhou para a direção de onde deveria estar a igreja e a única coisa que tinha lá era uma grande árvore morta.

Ele anda em direção a árvore e os selvagens começam a falar ainda mais alto, pareciam nervosos por verem ele se aproximar da árvore.

Vendo isso resolve chegar perto da árvore e o que vê é bizarro, grudado as suas raízes há vários corpo em todos os estágios de decomposição.

Sem pensar saca sua varinha e com um movimento uma lingua de chamas cobre a árvore, os selvagens choram e reclamam tentando de todas as formas correr até ela.

Davos sente uma tontura e sua visão começa a escurecer até que perde a consciência.

Assim que abre os olhos novamente está sentado em seu cavalo na estrada, olha para todos os lado e vê a grande névoa indo embora.

– Mas o que foi isso ?

Enquanto se pergunta atiça o cavalo e continua seu caminho pela estrada.

Algumas horas depois chega a entrada da mesma vila de antes.

A vila estava em pedaços no centro dela onde deveria estar a árvore ou a igreja estava um grande cogumelo poroso que emitia continuamente uma névoa branca.

– Merda tinha que ser logo um cogumelo demoníaco.

Davos se acalma e caminha para perto do cogumelo, assim que chega perto vê um grande buraco embaixo da planta.

Então desmonta do cavalo ordenando que retornasse e adentra o túnel.

O caminho parecia o mesmo que o da primeira vez, assim que chega perto da grande sala, um som rítmico pode ser ouvido.

Assim que entra no grande salão a primeira coisa que vê era as grandes raízes do cogumelo e no centro do lugar um altar com um corpo caído sobre ele.

Davos anda até perto do corpo e assim que chega perto o corpo se levanta, era o velho homem da vila selvagem.

O homem sorri para o jovem pega um cajado do chão na sua ponta um grande cristal vermelho brilha intensamente.

– Mago demoníaco.

Davos encara o homem e prepara sua varinha para a batalha.

– Jovem necromante, você tem muito o que aprender ainda, se torne minha oferenda para os deuses demoníacos.

Com um movimento uma grande bola de fogo sai do cajado e voa na direção de Davos.

A bola de fogo foi tão rápida que não teve tempo de contra atacar e mal conseguiu se esquivar.

Assim que rolou pelo chão a bola de fogo acertou aonde estava e uma grande explosão veio das chamas.

Mas logo em sequência mais duas vem na direção do jovem.

Davos aponta sua varinha e dispara várias lanças ósseas, mas como era mais fraco não foram efetivas contra as chamas.

Sem muita alternativa começa a correr em círculo ao redor do altar para atacar diretamente o velho.

Parecendo se divertir com tudo o velho começa a atirar espinhos de gelo na direção do jovem.