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capítulo 2

 . OLIVIA

Enquanto isso, Olivia se preparava para dormir, seus pensamentos presos nos amigos que havia "abandonado". Seu novo quarto ainda estava vazio, refletindo a recente mudança. O silêncio era cortado apenas pelo som distante do vento contra a janela.

Sua mãe entrou no quarto, hesitante, observando a filha encolhida na cama.

— Filha, eu sei que está triste por estar longe dos seus amigos, mas poderá vê-los o verão inteiro — disse, tentando confortá-la.

Olivia desviou o olhar, abraçando os próprios joelhos.

— Mas… quanto falta para o verão? — perguntou, sua voz carregada de tristeza.

A mãe hesitou. Por um momento, quis dizer algo que amenizasse a espera, mas no fim, apenas suspirou.

— …—

Sem responder, saiu do quarto em silêncio, fechando a porta suavemente. Olivia ficou ali, sozinha, sentindo o peso do tempo se arrastar.

Na manhã seguinte, acordou com o som da chuva contra o vidro. O céu estava cinza, refletindo seu humor. Espreguiçou-se, tirou as roupas de dormir e vestiu algo confortável para ficar em casa. Caminhou até a janela, observando as gotas escorrendo pelo vidro, traçando caminhos aleatórios.

Suspirou. Era um dia chuvoso… e um daqueles dias que pareciam durar para sempre.

Olivia sentada no chão frio deitada vendo o telhado da casa, ela estava quase chorando mais com a mesma cara neutra ela se levanta e decide sair pra rua de casa. Ela pega um guarda chuva amarelo. Ela abre a porta de sua casa ao pisar para fora da sua casa um corpo de gato morto cai na frente dela, ela não muda sua expressão neutra apenas ignora e levanta a sua cabeça vendo um corvo que aparentemente deixou o gato preto.

Ela caminha pela rua de sua casa até que ela sente um arrepio na espinha, uma pressão esmaga seu corpo quase caindo, seu nariz começa a sangrar e desmaia. ela vê algo um círculo de chamas no meio um enorme abismo um abismo e invés de um fundo preto habitual de abismo tinha várias estrelas seguindo de um enorme olho no meio do abismo no círculo de chamas.

Ela acorda no hospital ela está deitada na cama cheio de aparelhos ligado nela. ela está com seu mesmo olhar neutro seus pai chegam.

—filha meu deus estava preocupada— a mãe de olivia se joga nela dando um abraço forte

ela com seus olhar neutro

—o que ouve?—ela perguntava

—uma vizinha te viu desmaiada com o nariz sangrando— a mãe dizia 

—ata—ela dizia com seu olhar neutro

 A Noite chega, e a mãe dela deixa ela sozinha no hospital. Cerca de 00h00 da noite, olivia ainda não tinha dormido, estava acordada. Ela estava quase dormindo. Mais um barulho é escutado a olivia fica curiosa, ela sai do quarto. As luzes começam a piscar fracamente e ela anda pelo chão frio e deprimente do hospital. As luzes começam a piscar mais forte até que um rugido é escutado um rugido deturpado grave e rasgado. Ela não parece se assustar mais por dentro está quase voltando pro seu quarto, ela esta se tremendo enquanto está com sua cara de peixe morto com dificuldade da um passo à frente ela engole seco seu medo 

Os corredores frios e escuros estão tomados por algo sobrenatural, algo que parece gosmento um humanoide com tentáculos nos braços e na sua cabeça. Essa criatura percebe a presença de algo que parece uma presença um distúrbio na realidade, a criatura começa a se mover rapidamente até o distúrbio na realidade , a criatura chega em um corredor e vê a presença. Uma pequena garota tremendo com uma cara neutra a criatura dá um grito que parece fazer as luzes piscarem muito a criatura começa a correr atrás da olivia que estava tremendo tanto,que fica paralisada.

— vou morrer e sem dar um tchau para meus amigos— ela parece desistir da vida 

—não!— ela grita em sua cabeça falando para si mesmo.

Ela começa correr, ela fecha os olhos e sem perceber ela cai e.

As luzes voltam ao normal tudo parece voltar ao normal, ela se levanta do chão ela corre até seu quarto se esconde debaixo de baixo das cobertas da cama do hospital e dorme.

No dia seguinte, Olivia acordou e os enfermeiros a informaram que ela tinha recebido alta. Sentiu um leve estremecer nas pernas quando tentou se levantar, sentindo o peso do que havia vivido na noite anterior. Seu corpo ainda tremia levemente, mas seu rosto permanecia neutro, como sempre.

Ela caminhou lentamente pelos corredores do hospital, sentindo o cheiro forte de remédios e desinfetante. O barulho dos passos ecoava de forma incômoda no chão frio e brilhante. Quando chegou à recepção, sua mãe estava lá, esperando com um olhar de alívio e preocupação.

— Está se sentindo bem, querida? — perguntou a mãe, segurando os ombros da filha.

Olivia apenas assentiu, sem demonstrar emoção. A mãe suspirou e a guiou para fora do hospital. O dia estava nublado, e uma leve garoa caía, tornando tudo ainda mais melancólico. Olivia apertou o casaco contra o corpo e olhou para o céu, sentindo um arrepio inexplicável percorrer sua espinha.

Elas entraram no carro, e sua mãe ligou o rádio em uma estação de músicas tranquilas. O silêncio entre elas era quase palpável. Olivia olhou pela janela, vendo a cidade passar em flashes borrados pela chuva. Ela se perguntava se tudo aquilo havia sido real ou apenas fruto de sua mente cansada. Mas, no fundo, sabia que algo estava errado.

Quando chegaram em casa, Olivia subiu direto para seu quarto, sem dizer nada. Jogou-se na cama e encarou o teto. O hospital podia ter lhe dado alta, mas aquela sensação de ser observada ainda não havia desaparecido.

Minutos depois, o som da chuva ficou mais forte, batendo contra a janela. Olivia virou-se para o lado, tentando ignorar a inquietação que a consumia. Decidiu pegar um livro para distrair a mente, mas mesmo ao virar as páginas, sua atenção parecia sempre se desviar para as sombras do quarto.

A mãe bateu de leve na porta e entrou, carregando uma bandeja com um copo de chá quente e algumas bolachas.

— Achei que poderia te fazer bem — disse, com um sorriso cansado.

Olivia pegou o chá, segurando a xícara quente entre as mãos, sentindo o calor se espalhar pelos dedos. O cheiro era reconfortante, mas ainda assim, não conseguia se sentir totalmente em paz.

— Obrigada — murmurou, sem olhar diretamente para a mãe.

A mãe se sentou na beira da cama, observando a filha por alguns segundos.

— Sei que foi assustador, mas você está segura agora. — Sua voz era suave, mas carregada de preocupação.

Olivia apenas assentiu novamente, sem dizer nada. Por dentro, algo lhe dizia que aquela sensação de perigo ainda estava longe de acabar.

O vento frio que entrava pela janela parecia sussurrar algo que Olivia não conseguia entender. Ela olhou para o teto, como se procurasse respostas nas rachaduras da parede, mas nenhuma explicação surgia. As palavras da mãe ainda ecoavam em sua mente

 —Você está segura agora—Mas Olivia não se sentia segura. Algo estava errado, mas ela não sabia o quê.

Com um suspiro pesado, Olivia se levantou da cama e caminhou até a janela, observando as gotas de chuva escorrendo pelo vidro. A cidade lá fora parecia tão distante, como se não tivesse nada a ver com ela. O mundo parecia estar seguindo seu curso, indiferente ao que ela sentia. Ela fechou os olhos, tentando se concentrar no som da chuva, mas mesmo isso parecia distante. Como se o som da chuva fosse abafado por algo que ela não conseguia ver.

A porta do quarto se abriu novamente. Era sua mãe, dessa vez com uma expressão ainda mais preocupada. Ela não disse nada, apenas se aproximou, olhando Olivia com um olhar que misturava afeto e desespero.

— Está tudo bem? — perguntou ela, hesitante. Olivia sabia que sua mãe queria que ela falasse, queria que ela dissesse que estava tudo bem. Mas Olivia não conseguia, não sabia como. As palavras pareciam se perder antes mesmo de serem formadas.

Olivia apenas olhou para a mãe por um momento, tentando encontrar algo nos olhos dela que a fizesse sentir que as coisas iriam melhorar. Mas nada mudou. Não havia nenhuma resposta, apenas o vazio de seu olhar.

A mãe se sentou na cama, ao lado de Olivia, e as duas ficaram em silêncio. O único som era o da chuva, que agora parecia mais forte, mais insistente. Olivia sentia como se o peso do mundo estivesse sobre ela, mas ela não conseguia entender por quê. O vazio parecia ter se instalado em seu peito, e nada parecia ser capaz de afastá-lo.

Finalmente, Olivia quebrou o silêncio, mas não com palavras. Ela pegou a mão de sua mãe, segurando-a com firmeza, como se isso fosse a única coisa que ainda fazia sentido para ela. A mãe, surpresa, olhou para a filha, mas não disse nada. Elas ficaram assim por um tempo, compartilhando aquele silêncio, aquele momento de compreensão silenciosa.

A chuva continuou a cair lá fora, mas, de alguma forma, Olivia sentiu que, naquele instante, nada mais importava.

A mãe apertou de volta a mão de Olivia, seu polegar traçando um círculo suave sobre a pele fria da filha. Não era um gesto grandioso, mas havia algo reconfortante na repetição desse movimento. Olivia notou a textura da pele da mãe, a leve aspereza em contraste com a suavidade dos seus próprios dedos. Focou-se nisso, tentando ignorar o peso estranho no peito.

Ela piscou lentamente, o olhar ainda fixo no vidro da janela. As gotas de chuva escorriam, formando pequenos caminhos irregulares. Ela sentia um impulso de contar quantas gotas se agrupavam antes de caírem completamente, mas a sensação era avassaladora. Seu cérebro trabalhava rápido demais para acompanhar.

— Olivia... — a voz da mãe soou baixa, quase um sussurro. Ela esperava uma resposta, qualquer sinal de que sua filha estava ouvindo. Mas Olivia continuou imóvel, piscando no mesmo ritmo lento. Não era falta de atenção, ela estava escutando, absorvendo cada palavra, cada tom, cada pausa. Apenas não sabia o que fazer com aquilo.

Ela soltou a mão da mãe e passou os dedos pelo tecido da própria blusa, sentindo a costura das mangas contra a ponta dos dedos. Havia algo reconfortante na repetição desse gesto. Era um padrão, algo previsível, ao contrário da incerteza que pairava no ar.

A mãe suspirou, resignada. Não era a primeira vez que isso acontecia, e provavelmente não seria a última. Olivia sabia que aquilo preocupava sua mãe, mas as palavras não vinham. E, mesmo se viessem, será que fariam diferença? Será que conseguiriam traduzir o que ela sentia?

Ela abaixou os olhos para as próprias mãos, observando os pequenos movimentos involuntários dos dedos. O silêncio entre as duas não era desconfortável para Olivia, mas ela sabia que para sua mãe era. Ainda assim, não rompeu o silêncio. Não queria quebrar aquele momento.

A mãe finalmente se levantou, alisando a saia com as mãos.

— Vou preparar um chá, tudo bem? — A voz dela era suave, cuidadosa. Olivia apenas assentiu, um gesto mínimo, mas suficiente para que sua mãe entendesse.

Quando ficou sozinha no quarto, Olivia voltou os olhos para a janela. As gotas de chuva continuavam caindo, os padrões se repetiam. O mundo seguia seu curso. Ela respirou fundo, permitindo-se afundar no som abafado da tempestade. E, por um instante, aquilo foi o suficiente.

O cheiro do chá começou a se espalhar pela casa, um aroma quente e adocicado que contrastava com o ar frio vindo de fora. Olivia permaneceu imóvel, observando o vidro embaçar levemente com sua respiração. O silêncio preenchia o espaço ao seu redor, mas sua mente estava ruidosa.

O som da água sendo derramada na xícara veio da cozinha, seguido pelo tilintar suave da colher contra a porcelana. A mãe de Olivia não falava nada. Talvez soubesse que palavras não seriam bem-vindas naquele momento. Ou talvez estivesse tão perdida em seus próprios pensamentos quanto Olivia estava nos seus.

A porta do quarto se abriu devagar, e a mãe entrou segurando a xícara. O vapor subia em pequenas espirais, desaparecendo antes de tocar o teto. Ela pousou a xícara sobre a mesinha ao lado da cama e hesitou por um instante, como se ponderasse se deveria falar algo.

— Está muito frio — disse enfim, como se o comentário casual pudesse suavizar o peso no ar. Olivia apenas assentiu, mas não fez menção de pegar a xícara.

A mãe puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama, cruzando as pernas e envolvendo as próprias mãos ao redor do próprio corpo. Parecia querer dizer algo mais, mas se conteve. O silêncio persistiu.

Do lado de fora, um trovão ecoou à distância, fazendo as janelas vibrarem levemente. Olivia piscou devagar. Seu peito subia e descia em um ritmo controlado, mas dentro dela, algo parecia se agitar.

— Sabe, quando você era pequena — a mãe começou, sua voz baixa, cuidadosa —, você adorava tempestades. Ficava na janela esperando os raios cortarem o céu. Dizia que parecia um espetáculo só para você—

Olivia desviou o olhar para a mãe, um resquício de surpresa em sua expressão. Não se lembrava disso. Ou talvez nunca tivesse parado para pensar.

A mãe sorriu, mas era um sorriso cansado. Ela passou a mão pelos cabelos, ajeitando uma mecha solta atrás da orelha.

— Eu nunca entendi como você conseguia não ter medo. — Ela soltou uma risada breve, quase inaudível. — Mas acho que, no fundo, você sempre viu o mundo de um jeito diferente do meu—

Olivia abaixou os olhos para a xícara de chá esfriando ao lado. O vapor havia se dissipado, restando apenas a superfície lisa do líquido escuro. O cheiro ainda pairava no ar, misturado ao da chuva.

Ela respirou fundo e, pela primeira vez naquela noite, encontrou a voz:

— Eu ainda gosto de tempestades.

A mãe ergueu os olhos, surpresa pela resposta. Não disse nada, apenas segurou a mão da filha novamente, traçando círculos lentos com o polegar.

Dessa vez, Olivia não recuou.

Na manhã seguinte, Olivia vestiu o uniforme da nova escola, sentindo o tecido rígido e pouco familiar contra a pele. O cheiro do sabão em pó ainda estava impregnado na blusa, um lembrete de que tudo ali era recente demais.

O caminho até a escola foi silencioso. A mãe tentou algumas palavras de encorajamento, mas Olivia apenas olhava pela janela do carro, observando a cidade desconhecida passar como um borrão. Quando chegaram, ela desceu sem dizer muito e ficou parada por alguns segundos, encarando o prédio à sua frente.

As vozes dos alunos ecoavam pelos corredores quando ela entrou. Pessoas passando apressadas, conversas cruzadas, risadas ao fundo. Olivia se sentia deslocada, como se estivesse assistindo a tudo de fora, mesmo estando no meio da multidão.

A sala de aula era grande, iluminada pela luz fria das lâmpadas fluorescentes. Olivia encontrou um lugar no fundo, perto da janela. Ninguém parecia notar sua presença. Os alunos conversavam entre si, formando pequenos grupos, e ela ficou ali, em silêncio, fingindo estar ocupada organizando o material.

Quando a professora entrou, todos se sentaram. Olivia sentiu os olhares rápidos sobre ela quando foi apresentada à turma, mas ninguém disse nada. Apenas um aceno breve e indiferente.

Durante o intervalo, ela caminhou pelo pátio, observando os outros estudantes interagindo como se já fizessem parte daquele mundo há muito tempo. Ela queria se aproximar, dizer algo, mas as palavras pareciam pesadas demais para sair.

Sentou-se em um banco afastado, observando as árvores balançarem ao vento. Pegou um pequeno seixo que estava no chão e girou entre os dedos, um hábito antigo que a ajudava a manter o foco. Era um pequeno pedaço de previsibilidade em meio ao caos.

Ninguém veio falar com ela. Ninguém notou sua presença. E, de certa forma, isso era um alívio e uma frustração ao mesmo tempo.

Quando o sinal tocou para o próximo período, Olivia respirou fundo e se levantou, preparando-se para enfrentar o resto do dia.

Olivia caminhou de volta para a sala sem pressa, sem desviar o olhar para os lados. A movimentação ao redor parecia distante, como se fosse apenas um ruído de fundo que não lhe dizia respeito. A escola era nova, as pessoas eram novas, mas a sensação de estar deslocada era antiga.

Sentou-se no mesmo lugar de antes, perto da janela, e apoiou o rosto sobre a mão, olhando para fora. As árvores balançavam suavemente ao vento, e o céu ainda estava cinzento da tempestade da noite anterior. Havia algo reconfortante em observar os padrões da natureza, como se aquilo fosse mais compreensível do que as interações humanas.

A professora falava, e Olivia tomava notas mecanicamente, sem realmente absorver as palavras. Não porque não entendesse a matéria, mas porque sua mente já estava longe dali. Desenhava pequenos padrões no canto do caderno, traços repetitivos que se tornavam quase hipnóticos.

Uma folha de papel dobrada deslizou até sua mesa. Olivia piscou, encarando-a por um momento antes de pegá-la. Abriu com cuidado e encontrou um desenho simples de uma borboleta. Não havia nome, apenas o rabisco delicado feito a lápis.

Ela ergueu os olhos, varrendo a sala discretamente. Ninguém parecia estar olhando para ela. Nenhum gesto que entregasse o autor. Sentiu um leve aperto no peito, uma mistura de curiosidade e hesitação.

Guardou o papel entre as páginas do caderno e voltou a desenhar. Se era um convite para uma conversa, ela não sabia como responder. Mas, por algum motivo, não quis jogar o bilhete fora.

Quando o sinal do almoço tocou, Olivia foi uma das últimas a sair. Seguiu o fluxo de alunos com passos calculados, sem pressa, mantendo sua expressão neutra. O refeitório era barulhento, cheio de vozes sobrepostas, cadeiras arrastadas, o tilintar de talheres. Ela pegou uma bandeja, mas não sentiu fome. Apenas escolheu algo leve e caminhou até uma mesa vazia no canto.

Sentada sozinha, mexeu na comida sem muito interesse. De vez em quando, olhava ao redor, sem demonstrar expectativa. As pessoas pareciam encaixadas em grupos, rindo, conversando, interagindo com facilidade. Olivia sabia que aquilo não aconteceria com ela. Não daquele jeito.

O papel dobrado ainda estava dentro do caderno, guardado como um pequeno segredo. Ela passou os dedos sobre a superfície, sentindo a textura do papel contra a pele. Não sabia o que fazer com aquilo. Mas, por algum motivo, queria descobrir

A chuva caía leve quando Olivia saiu pelos portões da escola. O céu estava coberto por nuvens pesadas, e o vento frio bagunçava os fios soltos de seu cabelo. Ela caminhou calmamente até o estacionamento, onde o carro de sua mãe já estava parado. O motor estava ligado, e os faróis iluminavam o asfalto molhado.

Assim que abriu a porta do passageiro e entrou, sentiu o ar quente do aquecedor. Sua mãe, com as mãos no volante e os olhos na rua, apenas perguntou num tom tranquilo:

— Como foi?

— Normal — Olivia respondeu, puxando o cinto de segurança.

A mãe apenas assentiu, mudando a marcha e saindo do estacionamento sem mais perguntas. O rádio tocava uma música instrumental suave, e Olivia ficou observando a cidade passar pela janela, vendo as luzes refletirem na água acumulada no asfalto.

O caminho até em casa foi tranquilo, sem conversas longas, apenas frases curtas aqui e ali. A mãe perguntou sobre o trânsito perto da escola, comentou algo sobre o tempo, mas não demonstrava nenhuma preocupação exagerada. Parecia apenas mais um dia comum.

Quando chegaram, Olivia abriu a porta do carro e desceu sem pressa. Sua mãe pegou algumas sacolas do banco de trás e caminhou até a porta, destrancando-a com um movimento automático.

Dentro de casa, o cheiro de café recém-passado tomava o ar. A mãe foi direto para a cozinha, colocando as sacolas sobre a mesa e começando a organizar as compras. Olivia largou a mochila no sofá e foi até a geladeira pegar um copo de suco.

— Você tem dever de casa? — a mãe perguntou, sem olhar para ela, enquanto guardava os alimentos.

— Um pouco—

— Bom. Então é melhor fazer antes de ficar no celular—

Olivia apenas deu um pequeno aceno e saiu da cozinha com o copo na mão. Não havia perguntas insistentes, nem olhares atentos demais. Sua mãe parecia apenas seguir o fluxo do dia, sem demonstrar nada além de uma rotina normal.

No quarto, Olivia deixou o suco na mesa e se jogou na cama. A chuva do lado de fora continuava caindo devagar, e o barulho dos pingos contra a janela parecia acalmá-la. Ficou ali por um tempo, encarando o teto, antes de finalmente pegar o caderno e começar a fazer o dever.

Lá embaixo, a mãe continuava sua rotina, sem invadir seu espaço.

E Olivia gostava disso.

Algumas horas depois. Já na noite a olivia estava em seu quarto ela está deitada olhando pro teto, até que sua mãe entra no quarto.

—Filha já terminou a lição?— A mãe perguntou

Olivia assentiu com a cabeça.

—Vamos comer filha—a mãe falou

A mãe sai do quarto. a olivia logo em seguida sai também ela chega na mesa de jantar. Ela se senta de forma como uma criança de 6 anos sentado no estilo perna de índio. A mãe traz um prato. Nele havia um pedaço de frango frito no lado do frango e duas colheres de arroz. No lado do arroz uma rodela de batata assada.

Os olhos de olivia brilhavam. Pois amavas batatas de qualquer jeito assada frita etc

Ela come toda a comida. Não deixando sobrar nada no prato.

—Estava ótimo mãe— Ela diz com sua cara neutra 

— Agora vá deitar filha— a mãe dizia feliz pela fala da filha 

Olivia sem protestar se levanta, escova os dentes, toma banho. Depois do banho ela veste um pijama e se deita ela se cobre com o edredom ela fecha os seus olhos.

Ela acorda em uma pequena sala pequena e vazia apenas uma cama com um manequim deitado lá. debaixo da cama jorra litros de sangue. O quarto vazio e branco começa a se manchar de sangue olivia se encosta em uma parede. O manequim deitado foi arrastado pra baixo da cama 

Enquanto isso a mãe de olivia está em um telefone 

—Seu idiota seu covarde!— Ela desliga o telefone e bate na mesa.

Ela vai para seu quarto. Desliga a luz e se deita cansada. ela fecha os olhos. As luzes da casa começam a piscar. Debaixo da cama dela, No chão começa a sair um braço estranho e gosmento e em seus dedos tinha unhas enormes e desgastadas, O braço se estende até o corpo da mãe ao encostar na mãe ela acorda assustada mais ela não conseguia gritar nem se mexer o braço a puxa até debaixo da cama, alguns minutos depois a cabeça da mãe sai rolando debaixo da cama 

Os olhos da cabeça estavam arregalados, seu nariz sangrava, sua língua parecia ter sido arrancada.

Isso tudo aconteceu enquanto olivia dormia.

10h00 da manhã, Olivia acordou e foi escovar os dentes. após isso ela foi procurar sua mãe. Ela procurou na cozinha sala de estar até que ela foi pro quarto dela… 

Ao abrir a porta ela vê a cabeça da mãe.

4 horas depois, Olivia está sentada na frente da casa com seus olhos arregalados. Os vizinhos estavam vendo a zona da casa que está fechada pela polícia para uma investigação a chuva começa a cair. Olivia sentada na calçada olha pro céu chovendo ela começa a chorar. Suas lágrimas se mistura com a chuva.