AcaoComics

"Naberius, Príncipe de Veridian, é mais do que uma figura de poder. Jovem e ambicioso, ele também é um empreendedor e um detetive perspicaz, em uma época onde a magia e as técnicas de investigação são limitadas.

Quando um assassino em série começa a atacar em pleno coração da cidade, deixando suas vítimas em locais movimentados, as autoridades se veem impotentes. Nenhuma pista, nenhum padrão óbvio. Com um comportamento frio e calculista, o criminoso desafia as forças da lei.

Naberius, ao lado de seu pai, tenta decifrar o enigma por trás dessas mortes, mas a falta de informações sobre o assassino e seus motivos gera mais perguntas do que respostas. Em um mundo onde a lógica e a intuição ainda são as melhores ferramentas de investigação, o príncipe terá que usar todo seu talento para desvendar esse caso que ameaça abalar as fundações de seu reino.

Naberius

Pacientemente Mel não se constrangel pela nudez do irmão diante dela ou das meretrizes que apavoradas saíram do lugar sem vestir adequadamente, esperou que ele se vestissem e sentasse na cama enquanto fumava, ela pegou o charuto o observou como se o avaliasse.

"Sabe, isso não combina muito comigo!"

Então jogou no chão e pisou nele sem se levantar da cadeira, tirou uma maçã do bolso e mordeu lentamente, o silêncio do quarto e o som de seu mastigar era como se desejasse causar algum desconforto ou irritação aos próximo em sua volta, no caso, Naberius.

Mas Naberius permaneceu de cabeça baixa, ele estava com os cotovelos apoiado no joelho, e seus dedos entrelaçados, parecia refletir.

Mel o olhava apesar de sua paciência em esperar, resolveu falar após um tempo mastigando antes de engolir, quase 12 segundos, para assim começar a falar.

Naberius permaneceu em silêncio, e lentamente moveu a cabeça e fixou seu olhar no dela.

Mel: "Preciso te perguntar para começar a me dar explicações?"

Naberius respirou profundamente, pegou o charuto e mostrou para ela. "Posso fumar?" perguntou.

Mel mordeu a maçã ainda de queixo erguido o olhando ele com desdenho, enquanto mastigava lentamente sua maçã.

Naberius tirou a atenção dela passando ao seu charuto, pegou uma runa mágica e ativou ela saíndo uma chama, aonde acendeu o charuto, ele tranquilamente apagou o fogo da runa balançando e pós no bolso, ao soltar a fumaça olhou novamente para ela.

Naberius: "Quero que saiba que estou ciente das minhas ações e estou disposto a pagar as consequências."

Mel o encarava sem perder sua postura.

Naberius: "Sim, e o que posso no momento."

Mel: "Não acredito que o papai apóia você!"

Mel: "De verdade, eu queria entender, acreditei que fizestes isto devido ao assassino, mas retornou de mãos vazias."

Naberius: "Sim, deixei o sentimento tomar o controle da situação."

Mel: "Mas descobri a algum tempo, que queria casar com Vitória, então pensei que também fosse isso, mas pelo visto não foi, já que estava com cortesãs."

Naberius novamente abaixou o olhar diante dela.

Mel: "Bom, acho deve mais explicações a imperatriz do que a mim, eu vou evitar que ela tente te matar pelo menos, pois se eu estivesse no lugar dela você já teria morrido."

Naberius: "Agradeço por sua generosidade."

Mel se levantou da cadeira antes de partir voltou a falar, Naberius estava de cabeça baixa.

Mel: "Você e o papai, não é mais minha família, quero que saiba disso, meus dois irmãos, nem querem o ver."

Naberius(voz calma): "Eu compreendo perfeitamente."

Mel: "Alias Naberius, sugiro que peça cidadania em outro país. Lúcio, Berenice e a própria imperatriz tinha opinião diferente da maioria, senão você já teria perdido seu lugar muito antes."

Sermão