"Seu desejo é uma ordem. Me perdoe pela minha impertinência, Princesa, mas precisamos continuar." Ralph fez uma reverência teatral e estendeu a mão, como se quisesse que ela o cumprimentasse.
Soleia olhou fixamente as leves marcas de dentes de forma obtusa por um momento antes de perceber que ela deveria segurar a mão dele.
"Princesa, com quão escuros e sinuosos são os túneis, é melhor se dermos as mãos," adicionou Ralph, quando parecia que a Princesa Soleia havia congelado. "Se eu te perder nos túneis, eu não saberia como viver comigo mesmo. Se te agrada, eu posso perder minha mão mais tarde."
"Não diga coisas tão ridículas," sussurrou Soleia, comprimindo rapidamente a palma contra a dele tão firmemente que parecia mais um tapa. No entanto, o calor da palma dele parecia inundar seu corpo, como um rio com a represa rompida, fazendo-a tropeçar para trás com a sensação súbita.