De repente, o ar pareceu mais frio. Mas não era por causa da magia do gelo do homem, mas sim, do intenso desejo de sangue que vinha por trás dele. Até os cabelos de Soleia pareciam se eriçar na nuca, seu corpo a alertando do perigo eminente.
O homem abaixou-se no último minuto, soltando rapidamente Soleia apenas para desviar do caminho. No entanto, seu mergulho e rolamento foram frustrados pelo gelo que rapidamente derretia sob seus pés, fazendo-o escorregar e bater as costas contra a parede. A pintura que estava pendurada na parede balançou para frente e para trás antes de cair, esmagando contra sua cabeça enquanto ele soltava um grito de dor.
Dois clarões de vermelho brilharam ao lado de Soleia, seguidos pelo som agudo do gelo se partindo em dois antes de cair no chão, estilhaçando em muitos pedaços diferentes.