Uivadores Nascidos da Tempestade II

"Reitan... Reitan..." Soleia sussurrou freneticamente enquanto corria para frente, tentando vislumbrar seu irmão mais novo através da folhagem. Ela se xingou por estar atrasada demais para mandá-lo embora — agora, ela nem sequer sabia o que Reitan estava vestindo quando entrou na floresta.

Ele escolheu uma túnica verde e marrom para se misturar com as árvores, ou escolheu uma cor mais brilhante para que pudesse ser encontrado e resgatado mais facilmente?

Soleia não tinha como saber. Ela só podia manter os olhos atentos por qualquer criatura estranha. Havia um cheiro de sangue no ar que só se intensificava à medida que se aproximava da fonte do sinal luminoso. Um pressentimento de mau agouro cresceu dentro dela.

Um grito fraco ecoou pela floresta, junto com o som de algo — não, alguém, se movimentando. Folhas farfalhavam ruidosamente, mas isso não conseguia ocultar o som de respiração desesperada, nem os clamores angustiados por ajuda.