Ela avançou em estado de choque, sua respiração presa na garganta. Seus ouvidos captaram o menor som, seguido por um leve calor.
Os olhos de Soleia se arregalaram como pratos enquanto seus instintos a alertavam para girar. Ela girou sobre o calcanhar a tempo de ver um fluxo de chamas, e levantou as mãos para proteger o rosto por puro reflexo. O fogo no ar rapidamente se apagou, absorvido pela palma de sua mão em um rastro de fumaça.
Assim que as chamas desaparecem, Soleia não teve sequer o luxo de relaxar e ver quem era seu agressor. Um par de mãos se fechou ao redor de seu pescoço, e Soleia soltou um som estrangulado enquanto suas costas bateram contra a borda da mesa.
Ela apertou os olhos fechados enquanto uma pontada de dor disparava por suas costas inferiores, fazendo-a gemer antes de abrir os olhos para olhar o agressor.