Ela arregalou os olhos!
Ela estava preenchida de horror!
Ela viu um homem de terno e sapatos de couro ajudando a menininha a levantar do chão.
E aquele homem era Waylon Lewis—a menininha só poderia ser a filha dela!
Willow empurrou o toque de Waylon com repulsa, olhando para ele com seus grandes e redondos olhos.
Nos olhos de Willow, Waylon Lewis era o pai ruim que levou a Mamãe embora e a fez ficar triste. Ela podia se levantar sozinha; ela não precisava da ajuda dele.
Vendo Waylon ser empurrado, Joy Ward se agachou na frente de Willow, dizendo desagradavelmente, "Menininha, o tio estava te ajudando a levantar; como você pode empurrá-lo? Você deveria dizer obrigado, sabe?"
Willow olhou para cima em direção a Waylon e depois para Joy Ward, confirmando sem dúvidas que esta era a mulher má que seu irmão havia mencionado, a do pai ruim!
"Quem é você? Por que está me dando lições de moral? Wahhh..." Willow chorou com um gemido.
Quando Joy viu Willow chorar, ela forçou um sorriso, "Menininha, por que você está chorando? Eu..."
"Wah... você está me intimidando? Você está gritando comigo, wah..." Crianças tão pequenas são verdadeiras especialistas em birras, e nessa idade, são mestres em dramatizar—e Willow, tão branquinha e delicada quanto era, e tão fofa quanto um boneco da sorte, não era exceção.
Willow chorou alto, e as pessoas ao redor, vendo a menininha chorar daquele jeito, tiveram o coração partido e vieram persuadi-la.
Hope Williams estava não muito longe e, ao ouvir Willow chorar, sentiu uma aperto no peito, desejando poder correr imediatamente até lá.
Ela apertou os punhos com força, mas não podia.
Ela se exporia se se aproximasse.
"O que aconteceu com a criança? Por que você está chorando tão penosamente, quem está te intimidando?" Um transeunte não pôde deixar de perguntar.
"Não chore, pequenina; nossos corações estão derretendo. Diga à vovó, quem está te intimidando?"
À medida que mais e mais espectadores se reuniam, Willow pitorescamente enxugou suas lágrimas, se escondendo no abraço de uma mulher, olhando para Joy Ward e Waylon Lewis com medo.
Joy não suportava os olhares reprovadores daqueles ao seu redor e, incapaz de manter a compostura, tentou puxar Willow, sua voz subindo em pânico, "Menininha, você não pode dizer qualquer coisa; onde foi que eu te intimidei?"
Quando Joy a puxou, Willow tropeçou para a frente e caiu no chão, chorando com seu rostinho ficando vermelho, as lágrimas caindo como se não custassem nada.
"Por que você é assim? Se você quer falar, então fale. Por que teve que ser físico?" uma idosa segurando Willow a repreendeu severamente.
"Exatamente, que tipo de pessoa você é, para ser tão dura com uma criança tão pequena e ter a coragem."
"Ela parece bonita, mas quem diria que seu coração seria tão obscuro."
Waylon olhou para a menininha chorosa com a testa franzida, também um pouco perdido sobre como lidar com uma criança deste tamanho chorando tanto.
"Eu, eu não fiz nada. Só queria levantá-la. Não esperava que isso acontecesse."
Joy estava desesperada para se explicar, mas quanto mais tentava, mais indefesa parecia, quem diria que a criança poderia chorar tanto com um mero toque, como se fosse uma fraude.
E Willow, que estava chorando alto no ombro da senhora idosa, viu sua mamãe por trás e piscou travessamente para ela.
Humph! Esse era o castigo para a mulher má que intimidou a Mamãe.
Hope não pôde deixar de curvar seus lábios em um sorriso irônico. Willow deve ter herdado essa habilidade de atuar, essa malandragem, de alguém—ela até enganou a Hope, que dirá aos outros.
"Chega." Waylon levantou Willow em seus braços da senhora idosa.
Hope sentiu um nó na garganta, observando a expressão de Waylon atentamente, temendo que ele reconhecesse Willow.
Willow chutou as pernas, se debatendo nos braços de Waylon.
"Qual é o seu nome?" Waylon encarou Willow, desde o primeiro olhar ele pensou que as sobrancelhas e olhos da criança pareciam com ela, seu rostinho acabo de se franzir em uma expressão de raiva, ainda mais parecido com ela.
E ela acabara de sair do banheiro, e aquela mulher também fora ao banheiro; a coincidência era impressionante.
"Me solte. Eu não te conheço; larga, me solta, eu não vou te dizer," Willow se debatia nos braços de Waylon como uma pequena fera.
Os transeuntes queriam vir para frente para acalmá-la, mas a aura ao redor do homem os dissuadia.
O coração de Hope acelerou até a garganta, um medo esmagador a invadiu.
Será que ele a reconheceu?
Será que ele a reconheceu?
"Hope Williams," Waylon a chamou, "venha aqui."
Sobressaltada pela voz do homem, Hope voltou à realidade, e ao olhar para cima, viu os olhos profundos e como piscina do homem fixos nela.
Os olhos dela se estreitaram levemente, incapazes de decifrar suas emoções, e sua voz comandante forçou Hope a reunir coragem para dar um passo à frente.
Hope se forçou a se acalmar e se aproximou do homem, olhando diretamente em seus olhos frios e profundos, "O que foi?"
"O que você está fazendo parada ali?" A voz de Waylon era como de costume, sem sinal de nenhuma anormalidade, mas seu olhar em Hope estava constantemente monitorando suas emoções.
Vendo Hope se aproximar, os olhos de Willow não puderam deixar de brilhar.
Essa reação sutil da Willow não escapou aos olhos de Waylon.
Hope segurou a respiração, suas mãos ao lado tensionaram e depois relaxaram em um ritmo alternado; ela sorriu e falou, "Waylon Lewis, vocês são até humanos? Estão intimidando uma criança tão pequena."
"Seus olhos estão vermelhos, o que é isso? Está chateada?"
"Como são interessantes suas palavras, Presidente Lewis," Hope zombou friamente, "Não é minha filha, por que eu ficaria chateada? Simplesmente, não aguento ver isso."
Após falar, Hope olhou casualmente para Willow, agindo completamente desinteressada.
Na realidade, seu coração estava pulsando na garganta. Sob o olhar escrutinador do homem, Hope sentiu-se transparente—como se não houvesse nada que pudesse esconder.
Fazer manobras na frente dele era tão arriscado quanto arrancar um dente da boca de um tigre; ela não sabia se ele acreditava nela ou não.
"Willow." Naquele momento, uma mulher elegantemente vestida se apressou ao longo do caminho, não muito longe.
Era Aria Richardson.
Não, era uma salvadora!
Aria passou por Hope como se não a conhecesse, caminhou rapidamente até Waylon e olhou para Willow, "Willow, como você chegou aqui? A Mamãe estava tão preocupada."