Ela se parece tanto com ela!
O olhar gélido de Waylon Lewis estava firmemente fixado no carro, apertando os olhos minimamente.
"Chefe, o rastreador de localização mostra que a pessoa está se afastando em alta velocidade."
Aquele carro — foi sem hesitar que Waylon comandou, "Siga-os."
Ele tinha um forte pressentimento de que a figura que acabara de ver era a mulher de todos aqueles anos atrás.
Dentro do carro, Hope Williams estava ligando para sua amiga, Aria Richardson.
"Olá, o que houve, Hope?"
"Aria, eu preciso voltar para o País Y."
"O quê, você está voltando para o País Y? Você não acabou de voltar para cá? O que aconteceu?"
Após Hope relatar os eventos recentes, Aria ficou chocada, xingando três vezes, "Nosso bebê é incrivelmente talentoso! Bem feito, Luke e Willow. Madrinha apoia vocês."
Hope ficou envergonhada!
"Quando você está planejando partir, Hope?"
"O mais rápido possível, de preferência hoje. Eu absolutamente não posso deixá-lo ver as crianças." Ela se sentia inquieta, sempre temendo que Waylon a tivesse visto e que logo viria atrás deles.
"Mas você acabou de voltar, Hope. O Diretor Woods gastou tanto para trazê-la a bordo; se você sair agora, ele não ficará furioso o suficiente para voar para o País Y e arrastá-la de volta?"
"Possivelmente, mas eu não estou partindo de vez. Vou enviar as crianças para o Tio Cloud para se esconderem, depois eu volto."
Afinal, ela já havia decidido voltar ao país para desenvolver sua carreira e havia concordado em assumir um emprego no hospital sob Ian Woods, Diretor Woods; ela não sairia facilmente.
Depois de desviar desta tempestade, ela traria as duas crianças de volta.
"Tudo bem, cuide das crianças", disse Aria apressadamente ao telefone com alguns lembretes.
Após a ligação, Hope entregou o telefone para Luke Williams no banco de trás, "Luke, ajude a mamãe a reservar as passagens; precisamos ficar na casa do Tio Cloud por alguns dias."
"Nós estamos voltando para o País Y?" Luke perguntou, com a cabeça baixa, mais ocupado do que Hope dirigindo; ele havia permitido descuidadamente que seu local fosse rastreado, mas felizmente tinha percebido a tempo de interceptar e interromper o rastreamento.
"Sim", Hope tentou parecer relaxada para evitar que as crianças se sentissem ansiosas com ela, "O Tio Cloud estava com saudades de vocês."
"Oba, vamos visitar o Tio Cloud, Willow está tão feliz." Virando a cabeça, Willow mordeu o dedo, confusa, e perguntou a Hope, "Mas mamãe, você realmente tem medo do papai? Por que estamos nos escondendo do papai?"
Hope hesitou, seus olhos escureceram um pouco, "Vamos falar sobre isso quando a Willow crescer um pouco, tá?"
Hope não queria que Luke e Willow soubessem que o pai deles não os queria.
Sabendo que falar sobre o papai deixava a mamãe triste, Willow apertou os lábios, obedientemente não perguntando mais nada, "Tá bom então."
Hope ocasionalmente olhava para trás pelo espelho retrovisor, temendo que alguém estivesse seguindo.
"Mamãe, o bilhete mais cedo é para amanhã às 7:30 da manhã."
Hope assentiu, "Okay, esse voo."
Era agora sete da noite; restavam pouco mais de doze horas. Hope corria para casa como se estivesse em chamas, empacotando rapidamente algumas roupas, temendo que a noite mais longa trouxesse mais complicações, e não ousava atrasar um único minuto.
No aeroporto, Hope colocou máscaras em si mesma e nas crianças, depois as levou para a verificação de segurança. Ela suspirou aliviada quando finalmente chegou sua vez na longa fila.
Ela sabia que se esconder não era maneira de lidar com a situação, mas não tinha coragem de enfrentar Waylon com as crianças.
Sabendo da personalidade de Waylon, sua rebeldia no passado e sua fuga para o exterior significariam que ele nunca a deixaria ir.
Além disso, uma família proeminente como a Família Lewis não permitiria que sua prole ficasse abandonada no exterior.
Essas crianças eram sua vida; ela não podia se dar ao luxo de perdê-las.
Independentemente do que acontecesse com ela, não deixaria ninguém prejudicá-las.
Olhando para Luke e Willow de mãos dadas, sua resolução era inabalável, sem um momento de arrependimento por suas decisões passadas.
"Mamãe, depois que formos para a casa do Tio Cloud, a Willow pode voltar?"
Willow parecia relutante em partir.
Notando a relutância de Willow, Hope sorriu docemente, "Meu tesouro gosta daqui?"
"Sim, Willow tem amigos aqui, madrinha, e também..." Papai! Willow mordeu o dedo, sem completar sua frase.
Os olhos de Hope escureceram; embora as crianças não dissessem, ela sabia que ansiavam por um pai — nenhuma criança não deseja ter ambos os pais por perto.
Hope agachou, abraçando Willow e Luke, incapaz de proporcionar-lhes o amor de um pai, mas ela os amaria duas vezes mais.
Vendo a melancolia de Hope, Willow a abraçou apertado, "Mamãe, Willow só precisa da mamãe."
"Luke só precisa da mamãe também." Luke também abraçou Hope, tentando proporcionar-lhe mais conforto.
Hope sorriu ternamente, afortunada por ter os dois filhos, "Não se preocupem, meus queridos. A mamãe certamente trará vocês de volta depois de alguns dias."
No entanto, naquele momento, uma fila de carros de luxo pretos estacionou firmemente na entrada do aeroporto. Do Rolls Royce líder, um homem alto desembarcou.