Com um olhar severo, ela me fez a pergunta. Fiquei chocado ao vê-la parada diante de mim e ainda mais atordoado por sua pergunta depois de tudo que eu acabara de dizer.
Eu tentei me levantar, mas minhas pernas tremiam incontrolavelmente e meu corpo parecia estranho, como se eu tivesse perdido o controle.
"O que está acontecendo comigo? Por que me sinto assim?" pensei comigo mesmo, meu olhar fixo na Dona Elena.
Tentei falar, mas minha boca não abria. A dor se intensificava em mim e um ruído insuportável ecoava em minha cabeça como mil tambores tocando ao mesmo tempo.
"É assim que termina para mim? Eles me trancaram nesta sala só para me matar em silêncio?" eu me perguntei, lágrimas escorrendo pelo meu rosto. A dor e o barulho pareciam que iriam me esmagar. De repente, Dona Elena soltou uma risada afiada e maliciosa.
Sobressaltado, olhei para cima. Bem na minha frente, sua forma se dissolveu em uma grande fumaça escura e giratória. Eu estava aterrorizado até o âmago.