Alfa Theo saiu do seu carro, a luz da lua refletindo em seus traços marcantes.
A noite estava fresca, mas uma tempestade se formava dentro dele. Ao se aproximar do antigo templo, suas altas colunas desgastadas projetavam sombras inquietantes, adicionando ao peso em seu peito.
Ele hesitou por um momento na entrada, seus instintos o puxando para trás, mas ele os silenciou. Não era momento para dúvidas.
O cheiro de incenso flutuava pelo ar enquanto ele tirava os sapatos e inclinava a cabeça em respeito antes de entrar.
O templo mal iluminado estava silencioso, exceto pelo zumbido rítmico de um homem velho meditando em um simples tapete.
Suas costas estavam para Theo, mas sua presença era imponente.
"Alfa Theo," o homem velho falou, sua voz calma ainda que firme, "o que o traz ao meu templo esta noite, sem avisar?"
Theo congelou no lugar. Ele não havia feito um som, mas o homem velho sabia. "Como você soube que era eu?" Theo perguntou, espantado.