A estranha criatura contorcia-se com evidente raiva, os tentáculos cortados pela adaga de Ren regenerando lentamente enquanto ondulavam como serpentes na luz roxa.
Ren tentou ativar seu conhecimento, buscando informações sobre a criatura, mas sua habilidade parecia falhar. As informações chegavam fragmentadas, inconsistentes, como se a besta fosse demasiado anômala para ser compreendida através de seus parâmetros usuais.
Foi então que Ren notou algo em um dos segmentos finais do verme: uma marca distintiva, artificial, que se destacava contra as placas naturais.
Ele a reconheceu imediatamente: era a marca que Júlio havia feito no verme menor que eles haviam encontrado na noite anterior. O padrão preciso dos cortes era inconfundível, mesmo entre a anatomia grotesca da criatura.
Compreensão o atingiu como um golpe físico.