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Preparando As Forças

 Magno vai andando na estrada da base militar, junto com o cavaleiro e a Antônia, e olhando para os soldados enfileirados de lado.

 — Pelo jeito a disciplina está em dia.

 Mas ao olhar para Antônia, percebe que ela está maravilhada vendo os soldados organizados naquela forma, entretanto, logo chega até eles um velho utilizando um monóculo, com chapéu militar, o qual tem uma estrela amarela e em seu centro tem o brasão de armas da cidade, e com uniforme de oficial do exército de mais alto cargo.

 — Meu senhor, já faz um tempo que nos vemos.

 O mesmo sorri e aperta a mão dele cordialmente.

 — Eu a mesma coisa Supremo General Cobalsk.

 Ele logo percebe que havia a Antônia o acompanhando e o pergunta.

 — Meu caro senhor, quem és a menina que vos acompanha?

 — Essa é minha irmã, hoje ela veio visitar a cidade.

 Ao ouvir isto, Cobalsk cumprimenta educadamente apertando sua ao de forma amigável.

 — Prazer em te conhecer senhorita, eu sou o Supremo General do Exército da Cidade Wiki, o meu nome é Cobalsk Von Digom e a senhorita?

 — Eu sou a Segunda Vice Senhor Feudal do Feudo dos Sete Lagos, e o meu nome é Antônia Histol Kirbom.

 O mesmo sorri.

 — Então senhorita Antônia, vamos prosseguir o passeio.

 Mas Magno vai rapidamente até ele cochichar em seu ouvido.

 — Depois de eu passear com ela na cidade, eu farei uma reunião de emergência, então já vai indo contatar os outros generais pra reunião assim que puder.

 Já sabendo no que se tratava, ele matem sua postura para não expressar isso na frente da Antônia.

 — Entendido senhor.

 Desconfiada daquilo tudo logo Antônia os interrompe.

 — O que vocês estão conversando?

 Eles se assustam pelo repentino questionamento, que acaba resultando numa expressão pouco desesperado por parte de Cobalsk.

 — Nada de relevante que senhorita precise saber.

 A mesma sorri ao ver seu breve nervosismo.

 — Então por favor, não demorem, eu estou muito interessada em tudo que vi aqui.

 — Na verdade nós já estamos indo, nem vai precisar esperar muito. — Comenta Magno um pouco nervoso.

 Ela fica sem entender nada direito, então ela pergunta demonstrando um pouco de confusão.

 — Tudo bem, então, vamos logo?

 Assim eles foram andando dentro da base, no caminho eles se deparam com vários soldados, nos quais estavam circulando tranquilamente e até conversando entre si.

 Todavia ao ver eles passando, rapidamente foram para a beira da estrada e fizeram continência.

 Ela vê tudo isso e se impressiona.

 — Nossa! Isso é muito legal!

 Num tom orgulhoso Cobalsk expressa um breve sorriso enquanto Antônia demonstrar entusiasmo no que estava vendo.

 — Pois é, a disciplina é levado muito a sério nas Forças Armadas Wiki.

 Sua fala a deixa mais fascinada, que logo em seguida comenta ainda mais sobre seu cotidiano no castelo onde mora seu irmão mais velho.

 — Lá no castelo da capital, os guardas ficam me protegendo e os soldados passam reto por mim como se eu nem existisse.

 Magno o olha sem ela perceber enquanto Cobalsk fala pra ela o qual percebe tal ação por parte dele.

 — Isso deve ser terrível senhorita Antônia, se eu fosse o comandante das forças do senhor Charles, garanto que isso não iria acontecer.

 Contudo Magno volta a olhar pra os lados de forma pensativa e de fato, ele estava pensando em algo, mais especificamente no plano de seu irmão.

 "Eu estou aqui com a Antônia tentando garantir sua lealdade a nós, espero que ele esteja fazendo agora a parte dele no plano que ele mesmo fez."

 Enquanto isso todo acontecia, Charles em seu castelo na capital estava esperando por alguém em sua sala de reuniões, o qual possui uma imensa pintura do brasão de armas do feudo no centro do chão.

 Também possui lustres que ilumina muito bem o lugar e retratos de cada senhor feudal do Feudo dos Sete Lagos já teve, no qual era 15, se for contando ele mesmo.

 Então logo chegou o convidado esperado, era o Ministro da Economia Imperial e sua comitiva e vendo se sentar Charles o encara com seriedade.

 — Então, Charles Histol Kirbom, eu vim hoje aqui pessoalmente para lhe dizer que fui notificado sobre a sonegação dos impostos por parte do Feudo dos Sete Lagos, então vossa senhoria poderia responder do porque isto ter acontecido?

 Seus olhos azuis de trás dum óculos de lentes redondas não escondia sua feição séria perante Charles.

 Todos ali estavam utilizando trajes formais e ambos se encarando seriamente, sem perder sua calma, Charles o reponde de maneira franca.

 — A safra desse ano foi altamente prejudicada pelo frio, pela seca, pelo alto calor e pelas grandes tempestades e ainda, as minas de extração de minérios em meu território estão ficando escassas e por fim, a pecuária sofrera das mesmas dificuldades da safra, por isso decidi manter a manutenção dos serviços do que pagar todos os impostos imperiais.

 O Ministro mantêm sua calma, mas nitidamente sua irritação frente a resposta do Senhor Feudal dos Sete Lagos.

 — Olha, eu não estou me importando se esse ano foi bom ou não, o que importa é que você entregue os trinta por cento de imposto em tudo que produziu, já que você não fez isso, eu dou um mês para entregar o que deve, ou as forças imperiais irão ocupar o seu feudo e derrubarão sua família para por um de confiança do Imperador no lugar.

 Seu rosto tensiona, a situação fica cada vez mais séria, a beira de um confronto físico, porém ninguém ali poderia se espancar, mesmo se quisessem.

 — Sério mesmo?

 O ministro o encara olhando em seus olhos e responde num tom intimidador.

 — Por acaso ousaria por esse miserável feudo que nem consegue pagar seus impostos imperiais em dia, contra o maior e mais forte império das nações humanas?

 Ele se acalma perante essa inquestionável ameaça ao seu governo feudal, e inicia uma breve reflexão em conjunto com uma resposta na qual sua pronuncia se encontra num tom de extrema confiança.

 — Os tempos mudaram sabia? E eu não quero uma guerra contra o Imperador Kirsim, então, deixei tudo preparado para o transporte os impostos que faltam, e se quiser conferir sua veridicidade é só olhar para janela.

 O Ministro se levanta da cadeira junto com alguns da sua comitiva e vão para a janela apontada por Charles.

 E vendo as carroças e carretas lotadas de recursos agropecuárias e minerais da forma que precisa ser entregue, o mesmo fica um pouco bravo devido a certeza de ter sido enganado e agora queria respostas.

 — Então, Senhor dos Sete Lagos, por quê não enviastes para os cofres imperiais no prazo determinado?

 Sua tensa face muda para uma tremenda confiança misturada com arrogância.

 — Oras, assim o Imperador não enviaria uma comitiva até mim, a minha real intenção com isso tudo é que quero que os senhores vejam uma proposta minha ao Imperador, e se fizesse isso eu não conseguiria enviá-la tão rápida ao nosso Imperador minha sugestão.

 Ele o olha nos olhos novamente num tom calmo nitidamente irritado.

 — Quanta audácia Senhor dos Sete Lagos, bem, já que estou aqui em sua frente, faça esse tempo extra que irei perder valer a pena.

 Então Charles continua sorrindo enquanto pede o mordomo, o qual estava parado próximo a ele.

 — Está bem, me traga os papéis Gilberto.

 Logo o velho mordomo vai até eles entregar os documentos, que estava sendo segurado com seu braço esquerdo.

 — Aqui meu senhor, está tudo descrito ponto a ponto.

 Estranhando toda a situação, o Ministro olha de maneira soberba quando o mordomo entrega os documentos.

 — Leia tudo e fale se concorda em fazer isso. — Ordena o senhor feudal.

 No primeiro papel havia o nome escrito, que chamou sua atenção.

 — Projeto de expansão industrial do Império Kirsim?

 O mesmo se enche de confiança e entusiasmo.

 — Isso é uma sugestão que seria de veras, benéfica ao nosso Imenso Império.

 O Ministro olha em seus olhos com olhar nitidamente soberbo e arrogante, pois afinal, apesar do tamanho, o Feudo dos Sete Lagos tem pouca expressividade econômica e política dentro do Império Kirsim, tornando irrelevante qualquer sugestão vindo do feudo, assim seu olhar demonstrava repetir o sempre acontece, ignorar.

 — Qual seria o motivo pra eu levar esta sugestão ao Imperial Conselho Feudal?

 Por sua vez Charles se senta melhor na cadeira de maneira confiante.

 — Senhor Ministro, apesar do nosso Império ser imenso e ser a mais forte dentre as nações Humanas, mas, ainda temos nossos grandes adversários externos, como o Império dos Demônios e o Império dos Anjos...

 Ele faz uma pequena pausa e começa a expressar um sorriso extremamente confiante.

 — Que eu e o senhor sabemos, que no eles estão se armando para uma possível guerra catastrófica em todas as terras conhecíveis, e aí vem esse plano, quando tudo acontecer, nós teremos a chance de ser potência que vai comandar o mundo após essa guerra, isso tudo se agente fazer isso.

 O mesmo vendo a intenção do projeto, logo franze sua testa e fala convictamente em seu argumento.

 — Tu achas que vou acreditar nisso tudo? São tantas variáveis possíveis pode colocar o Império inteiro numa corda bamba.

 Charles se levanta na cadeira e se depara com o aumento da tensão dentro da sala, e nisso responde confiantemente.

 — Sabe Ministro, Tem coisas que só tem uma chance na vida e isso é uma delas, cabe ao senhor decidir arriscar fazendo isto ou lamentar de não ter feito no futuro.

 O ministro se levanta enfurecido ouvindo essa ousada resposta por parte do senhor feudal, porém lodo se acalma mudando o tom ameaçador para mais calmo.

 — Olha, eu irei propor isso no Imperial Conselho Feudal, mas saiba que uma mudança brusca no funcionamento da cadeia econômica do Império inteiro...

 Então ele o olha de maneira séria.

 — Pode custar um alto preço pra você e todo o Feudo dos Sete Lagos, principalmente quando não há garantia de sucesso no que está sendo proposto, contudo antes disso eu irei ler ponta a ponta, pois propor isso pode custar meu cargo.

 Ouvindo essa resposta por parte do Ministro faz ele se sentar novamente em sua cadeira satisfeito só por ver no horizonte essa possibilidade de ser proposto no Imperial Conselho Feudal sua sugestão.

 O qual se trata de senado composto por todos os senhores feudais do império, agindo como pequeno limitador aos poderes do Imperador.

 E nisto ele fala um pouco alegre.

 — Eu sei disso, e por isso não recuarei da minha posição, compreendo o que poderás acontecer comigo, então eu estou pronto pelo o que der e vier.

 Observando sua convicção, Ministro vai embora sem mais nem menos, e com sua comitiva vai o acompanhando com um olhar de desprezo ao Charles.

 E assim que foram embora, o mordomo se direciona ao Senhor Feudal num tom preocupado.

 — Vossa senhoria, tem certeza que vai querer fazer isso mesmo? Isto não seria arriscado demais para o senhor?

 — Sem sombra de duvidas, eu nunca iria fazer uma coisa dessas sem ter total certeza de sua realização, afinal esse projeto é muito sedutor a eles...

 Ele começa expressar uma expressão extremante confiante enquanto também vai indo embora da sala de reunião.

 — Porém eu acho que ele vai apenas jogar fora os papeis, e aí eu irei autorizar meu irmão em expandir suas invenções no feudo inteiro, pois o que ele fez na cidade Wiki é impressionante, suas invenções são incríveis, principalmente suas invenções militares, com ele se tornando meu braço direito terei a chance de recuperar o prestigio do Feudo da época dos meus pais.

 Ele para quando chega na porta.

 — Também, os meus espiões estão vinte e quatro horas vigiando a alta cúpula do Império, então se eles planejarem algo contra nós, eu saberei.

 Assim na cidade Wiki, os três chegam nas instalações militares dos soldados.

 Sendo 7 grandes casernas, e nelas tendo a capacidade de abrigar 100 soldados, com cada quarto sendo possível morar 4 soldados.

 Mas apesar deles serem estruturas relativamente simples de construir na opinião de Magno, entretanto sua irmã fica impressionada pelas grandes estruturas ali presentes em sua frente, por causa de nunca ter visto algo semelhante na Capital Feudal.

 — Essas estruturas são diferentes nos que tem na cidade, elas são tão bonitas.

 — É que essas estruturas foram projetadas para caber muitas pessoas em um espaço menor, então é melhor que construir casa por casa, aliás, essa estrutura se chama caserna. — Comenta ele se enchendo de confiança.

 De fato as casernas eram magníficos para alguém que nunca vistes e bem menos ouvira falar, com suas numerosas janelas e varandas.

 Sua arquitetura não deixa a desejar, pois em suas entradas haviam colunas semelhantes as colunas gregas estilo jônico em suas entradas, nas quais eram acompanhadas com grandes portas de madeira ornamentadas.

 Assim com a arquitetura semelhante a da década de 1910, maravilhavam os olhos da Antônia.

 — Isto é impressionante meu irmão! Por quê você não faz isso na capital? — Pergunta ela com brilho nos olhos de tão impressionada que estava.

 Por sua vez ele tenta não falar do acordo com Charles sobre essas questões de infraestrutura, então de forma tranquila ele a responde demonstrando um pouco de alegria.

 — Bem, isso é devido uma empresa da cidade, na verdade essas casernas e até mesmo aquele mine palácio, foram feitos por empresas de construção.

 — Que interessante, então vou pedir para o Charles contratá-los para construir algumas coisas na Capital quando eu voltar.

 Ele demonstra um pequeno sorriso ao ouvir isso.

 — Não precisa, mas se quiser, pode tentar, pois eu já conversei com ele e entreguei umas papeladas para isso.

 Seu entusiasmo aumenta exponencialmente e comenta com muita alegria.

 — Então eu vou tentar agilizar isso!

 — Tudo bem então. — Diz o mesmo enquanto acaricia sua cabeça e dá novamente um breve sorriso.

 Então Cobalsk os interrompe comentando enquanto retira um apito de ferro do bolso.

 — Está na hora.

 E ao apitar, os soldados que estavam dentro das casernas começam a sair trajando seus uniformes, incluindo os oficiais.

 — Sentido! — Grita Cobalsk.

 Todos se posicionam em fileira lado a lado.

 Diante da boa, e rápida sincronia visto, ele elogia o trabalho de disciplina do Cobalsk.

 — Pelo jeito todos estão bem disciplinados, muito bem Cobalsk.

 O mesmo fica bastante alegre, mas não demonstra na frente dos seus subordinados, apenas comenta num tom sério.

 — Meu senhor, isso foi fácil, apenas tive que ser mais rigoroso na disciplina se comparar com treinamento dos cavaleiros, pois todos eles foram teimosos demais para se pegar leve, então a única solução foi ser mais rígido até que eles fossem obedientes.

 Nesta forma Magno vai inspecionando suas tropas, os olhando nos olhos e enquanto vai fazendo isso ele vai pensando no desfile de amanhã.

 "É bom que eles estarem bem disciplinados, pois estou com um mau pressentimento com desfile de amanhã, assim é melhor enviá-los pra Capital Feudal só para garantir."

 Contudo, após isto tudo, Antônia interrompe seus pensamentos através de pequenas puxadinhas em seu uniforme.

 — Irmão, eu estou com sono, eu posso ir dormir?

 Ouvindo isso ele olha para o horizonte e percebe que já estava no por do sol mesmo estando nublado, com isso ele a olha respondendo com calma.

 — Tudo bem, então vamos pular o nosso passeio e vamos para a minha residência na cidade, está bem?

 Ela começando a sentir um grande peso em suas pálpebras, nas quais luta contra isso para não fechar os olhos e cair no sono, responde nitidamente cansada.

 — Obrigado irmão.

 Então ele acaricia a cabeça dela enquanto pensa olhando para ela.

 "Eu não quero que aconteça o que aconteceu comigo, por isso eu tenho que impedir o possível golpe que pode acontecer amanhã."

 Assim quando ele chega em sua residência, na qual era uma grande casa, sua frente havia um pátio cercada por uma grade de aço, a casa em si tinha três quartos, mas espaçosos, uma cozinha, um banheiro e uma sala, e com garagem, pois caso tenha uma urgência ele poder se deslocar até lá.

 E vendo a casa de longe enquanto a leva de carro semelhante aos do início da década de 1920.

 "Faz um tempo não entro aqui, quando se tem uma rotina tão apertada, fica difícil aproveitar um tempo em casa."

 Nessa forma ele a coloca para dormir no quarto do lado do quarto dele, nisso ele ordena 2 cavaleiros que estavam no pátio fazendo a guarda do imóvel.

 — Cuidem dela como se fossem suas vidas.

 — Sim senhor!

 Após isso ele volta para o pequeno palácio, onde administra a cidade.

 Chegando em seu escritório, já estando de noite, ele encontra o Primeiro Ministro, o Ministro da Economia, o Supremo General Cobalsk e o Cavaleiro o esperando dentro do lugar.

 — Bem, eu acredito que todos aqui nessa sala saibam no que essa reunião vai tratar.

 Ninguém fala nada.

 Assim, Magno que estava parado na frente da sua cadeira se senta comentando.

 — Bom, vamos começar.

 O Primeiro Ministro começa o debate o questionando sobre a rumos dos corredores do pequeno palácio do deslocamento militar total para Capital Feudal.

 — O senhor tem total certeza em fazer isso meu senhor?

 — Claro, amanhã pode ser decidido o futuro ou o fim do Feudo dos Sete Lagos, sinceramente, aquele desfile de amanhã será a maneira de demonstrar força aos possíveis conspiradores contra meu irmão.

 — Então é por isso que o senhor revisou prontidão do exército hoje? — Pergunta o velho general ao perceber que sua intenção era a mobilização militar da cidade para ida a Capital.

 Ele responde com extrema franqueza.

 — Sim, e o que eu vi foi muito satisfatório.

 Ao se levantar da cadeira, Magno retira um mapa de sua gaveta da sua mesa.

 O mapa podia ocupar quase toda mesa vazia dele naquele momento, e nela tinha o mapa do feudo inteiro, mostrando os rios que cortam seu território e as fronteiras com os outros feudos.

 O velho mapa ainda serve como localizador, pois as fronteiras descrita no mapa é de um ano após das grandes conquistas dos seus pais, depois daquilo, o feudo não teve nenhuma mudança territorial.

 Com isso ele aponta para Capital Feudal, que ali está com o nome de Histolópolis.

 — Vai ser o seguinte, a demonstração de força de amanhã é para impedir um golpe de estado que pode acontecer, então eu vou colocar o meu grupo pessoal de cavaleiros para proteger a minha irmã, e Cobalsk, garanta que todos estejam fortemente armados e devidamente equipados.

 — Sim senhor. — Responde ele.

 Nisso Magno continua.

 — Primeiro Ministro, preciso que garanta que as forças policiais estejam devidamente armados para um possível ataque dos golpistas na nossa cidade, nessa altura eles sabem que a cidade Wiki pode se tornar um risco ao golpe deles.

 O mesmo fica tenso, porém responde com calma.

 — Ficarei atento para qualquer movimentação suspeita.

 Nisto ele se levanta da cadeira de forma séria, mas bastante controlada.

 — Ministro da Economia Julio, foi muito o seu trabalho em me ajudar naquele documento que entreguei ao meu irmão, então lhe devo meus sinceros agradecimentos.

 O mesmo arruma seus óculos de forma alegre. 

 — Quem deve ficar agradecido é eu meu senhor.

 Dessa forma Magno olha para a janela, e vendo o mar de luzes da Cidade Wiki a noite.

 — Agora não há espaço para erros. — Diz ele num tom sério e pensativo, enquanto vislumbra a vista da cidade.

 Ao nascer do sol.

 Sons de veículos andando numa estrada de terra.

 Muitos caminhões de transporte de tropas semelhante ao início da década de 1920 lotados, blindados, artilharia de diferentes tamanhos sendo rebocados por cavalos, tudo isso estava indo para um lugar, a Capital Feudal.

 Cavalgando ao lado do cavaleiro, Magno pensa enquanto vê de longe o brilho das estruturas da Capital no horizonte.

 "Está próximo a hora de agir."