Selina olhou para cima.
O salão de leilões, antes agitado, pareceu ficar estranhamente silencioso.
Kyle estava na entrada, com o maxilar cerrado e expressão sombria. "Saia", cuspiu ele.
Selina sentiu um estranho tremor no peito, mas manteve o tom calmo. "Você é dono desta casa de leilões?"
"Selina, é melhor não me provocar."
Tudo o que Kyle conseguia ver era Angelica chorando nos últimos dias—recusando-se a comer, recusando-se a dormir, sussurrando "Mãe" em seus sonhos. Seu coração doía.
Katie realmente havia cometido atos imperdoáveis, mas também criou Angelica. Seu papel materno não era insignificante.
E... Kyle não conseguia deixar de pensar em sua própria mãe.
Então, quando viu Selina ali, completamente indiferente, uma onda de ódio surgiu. "Eu disse saia!"
As pessoas começaram a olhar.
Alguns reconheceram Kyle e Selina imediatamente, sussurrando entre si. Mas Kyle—normalmente alguém que se importava com aparências—estava muito fixado em expulsá-la para notar.