Dorothy ainda estava entorpecida. Seus olhos estavam entreabertos e sua visão embaçada. Ela não podia ver bem o rosto do homem sob a luz fraca.
Envolvida naquele abraço gentil, ela podia sentir o calor dele contra sua cintura. O leve cheiro de cigarro misturado com o cheiro único dele a envolvia...
Por alguma razão, aquilo fez seu coração bater descompassado de novo. Um sentimento estranho atingiu seu coração.
Credence?!
Por que ele se enfiou na cama dela em vez de ficar ao lado de Rosalie?
Ela abaixou a cabeça e conseguiu ver com mais clareza. Seu rosto adormecido, tão calmo quanto o mar. Sem qualquer traço de frieza e crueldade. Era uma diferença marcante para o seu jeito habitual.
Depois de contemplá-lo por um longo tempo, Dorothy tentou se afastar de seu peito com cuidado. No entanto, assim que ela se mexeu, um toque de telefone alto quebrou o silêncio.
Vinha do celular de Credence.