"Olivia," Ellis chamou meu nome.
"Estou aqui," assegurei a ele. Coloquei outro pano fresco em sua testa. Ele murmurou algo incoerente e se revirou em seu delírio.
Eu estive cuidando dele a noite toda, mas sua condição não havia mudado.
"Olivia," ele chamou novamente. Ele levantou sua mão como se quisesse me alcançar.
"Ellis," respondi. Peguei sua mão e apertei. "Não vou te deixar."
Assim que o sol estava nascendo sobre o oceano, banhando o quarto com uma luz dourada e brilhante, Ellis parou de murmurar e chamar meu nome. Era como se ele finalmente tivesse entrado em um sono tranquilo.
Tirei o pano de sua testa e verifiquei sua temperatura. Sua febre estava definitivamente baixando, mas ele ainda não estava normal.
Enquanto eu pegava um pano novo, ouvi a campainha tocar.
"Quem poderia ser?" me perguntei em voz alta. Coloquei o pano fresco na testa de Ellis e ajeitei as cobertas ao seu redor para que ele ficasse aconchegado e confortável.