Ele fez sinal para que eu o seguisse e eu o fiz. Caminhando ao seu lado, me inclinei no conforto de seu passo tranquilo e jeito relaxado.
Fomos até o escritório comercial que ele mantinha no local. Ele sentou-se na grande escrivaninha de mogno e eu sentei à sua frente.
Bennett parecia tão majestoso, como um príncipe ou um rei, em sua cadeira. Ele era forte, inteligente e tinha sido bom comigo.
"Você sabe que admiro seu talento como pianista," Bennett começou.
"Tem sido um sonho, tocar em sua orquestra," admiti. Cruzei as pernas e envolvi meus joelhos com as mãos.
"Quero tirar Nina e deixar você como solista principal," ele ofereceu.
Meu rosto se iluminou e encontrei seus olhos. Minhas bochechas queimaram sob a intensidade de seu olhar ardente. Ele era tão elegante, com o cabelo penteado para trás, seu terno perfeitamente ajustado.
"Isso seria um sonho realizado," eu disse. Então desviei o olhar.
"Então qual é o problema?" ele perguntou com uma risada.