Passando pelas membranas em frente à porta, entrei no quarto e tirei um momento para observar meus arredores.
O quarto era bem grande, medindo cerca de 15 x 15 metros. Ao entrar, minhas narinas imediatamente captaram uma mistura de dois cheiros muito distintos, madeira velha e cabelo queimado.
O quarto era iluminado apenas pelo brilho de uma pequena lâmpada sem proteção encontrada em uma escrivaninha de carvalho de tamanho moderado no meio do quarto. Atrás da escrivaninha havia uma grande janela com maçanetas de bronze que levava à varanda externa, de onde se podia ver o jardim que ficava no térreo.
"...nada mal"
Olhando para o quarto, meus olhos instantaneamente se voltaram para a varanda do quarto, atrás da escrivaninha, onde havia uma grande planta em vaso.
Com seus galhos se entrecruzando, as pontas afiadas dos galhos apontavam para o céu. A planta não tinha folhas, e penduradas em alguns galhos havia quatro frutas verde-pálidas que tinham uma matiz vermelha pulsando delas.