Já se passaram dois dias desde que deixei meus pais.
Tarde da noite, com uma lua cheia pendurada no céu, pisei no acelerador de uma grande SUV preta para oito passageiros.
Tendo feito todos os preparativos necessários, e praticamente gastando cada centavo que tinha, era hora de partir.
Lentamente o carro acelerou noite adentro.
Enquanto dirigia, virando a cabeça e olhando para Ryan, cujos olhos estavam grudados em seu tablet, perguntei.
"Ryan, há algum sinal vindo do meu chip?"
"Não, nada ainda."
Ryan respondeu.
Seus olhos nunca deixaram o tablet em suas mãos.
"Certo."
Voltando minha atenção para a estrada, suspirei aliviado.
Ainda tinha tempo. Isso era bom.
Bom porque ainda tinha uma coisa para fazer antes de deixar o domínio humano, e isso era recrutar um último cara.
Hein Kraaijenschot.
Meu escudo de carne.