Precariedade da Situação

Ainda me pergunto o que aconteceu nesses três dias.

Os monstros cresceram...ou no caso mudaram por completo.

Ao mesmo tempo que isso é chocante eu percebo que achar isso algo impressionante não deveria significar nada, afinal eu sou o melhor exemplo de tal mudança.

Talvez eu devesse chamar isso de evolução? Quero dizer receber um nome causa uma evolução afinal?

Pelas informações que tenho, nomes dão algum tipo de proteção ao indivíduo, mas talvez, apenas talvez eu estivesse enganada, Syphus não me deu muita informação á respeito.

Alguns monstros podem sofrer mudanças significativas em seus atributos físicos ou mudarem por completo.

Meu caso talvez vá um pouco além da evolução, foi uma transformação perfeita, herdei não só alguns dons de Syphus mas também minha aparência e raça mudaram por completo, acho que já não posso me considerar mais humana á esse ponto.

Gashdo-San havia comentado algo do tipo.

Monstros como ele não possuem poder o suficiente para se darem algum nome, talvez nem possuam a capacidade para fazer tal coisa.

Quero dizer acabei aguentando por completo dar vários nomes em poucas horas para 70 indivíduos, a fadiga não veio de imediato por conta de alívio de tensão e estresse ocasionados pelo meu poder de cura, que até então são ativados de maneira automática, provavelmente eu teria colapsado na terceira dezena de orcs, mas fui empurrando com a barriga por conta da minha magia.

Nesse caso não posso esconder, foi um processo interessante de se acompanhar, a evolução de sua raça foi absurda.

Suas aparências eram bem mais primitivas, narizes achatados, presas evidentes, orelhas exageradamente redondas, alguns esguios e outros mais robustos, até mesmo as fêmeas compactuavam de tais aspectos físicos.

Embora a altura de alguns tenha aumentado e outras permanecido como antes, suas aparências ainda assim foram alteradas de maneira exacerbada.

As faces selvagens e intimidantes dos homens se tornaram mais harmonizadas, as presas estavam bem menos evidentes mas mesmo com essa mudança suas forças físicas não foram afetadas, aliás seus músculos ficaram mais definidos dando uma estética mais adequada.

Mas a mudança nas fêmeas, bem é algo que não dá para se deixar de lado.

Agora de fato demonstram características mais femininas e até mesmo afeições mais delicadas, mas a real mudança estava em seus corpos, o que me forçou á tomar alguma atitude.

No momento acabei me reunindo com algumas delas para confeccionar algumas roupas, com meus [Fios de Seda] fizemos algumas vestimentas improvisadas utilizando as pelagens de animais anteriormente caçados e os fios lisos.

Aos poucos distribuímos aos residentes locais, quero dizer, por um breve momento isso quase se tornou uma feira de nudismo, ao menos os Orcs não veem tal maldade.

Havia perguntado o que havia acontecido para Gashdo-San antes de sua eventual evolução.

Ao que parece o mesmo que aconteceu comigo naquela caverna acabou acontecendo com eles, mas de maneira conveniente.

Foram dominados pela fadiga em um determinado momento e quando despertaram sua aparência havia mudado, mas sem nenhum dano, nem mesmo chegaram a sentir alguma dor.

Isso é ótimo, se vários tivessem que passar pelo mesmo processo que eu, provavelmente não iriam sobreviver.

Embora o processo de confecção seja cansativo, estou me esforçando, não sou lá uma alfaiate renomada mas com um pequeno auxílio pude improvisar algumas roupas.

Se é que posso chamá-las assim.

Para os homens uma túnica de seda com pelagem de algum animal selvagem para cobrir.

Para as mulheres o mesmo porém com menos pelagem e um top para cobrir seus peitos.

Até o momento elas eram vestidas de da cabeça aos pés, mas por conta da evolução seus corpos tiveram uma diminuída drástica mas um aumento em partes um tanto...notáveis e isso poderia eventualmente se tornar um problema.

Depois de vestir os adultos, fizemos o mesmo processo com os jovens.

Sabe a mudança neles não foi tão evidente assim, agora tanto as fêmeas quanto os machos se parecem com adolescentes normais, claro tirando as cores de sua pele, então seria mais fácil fazer roupas para eles.

Dait me ajudou a distribuí-las entre eles.

Agora que estão vestidos um problema pode ser riscado da lista.

[...]

Após a questão das vestimentas ser resolvida, de maneira improvisada vale dizer, ainda tinha que resolver á questão á respeito das formigas.

Por alguma razão Anthalia está aliviada com a minha recuperação.

Quero dizer fico feliz que ela e os outros estejam preocupados, mas seu caso é extremamente isolado, já que nos conhecemos e muito mal nesses três dias.

Não sabia muito bem o que falar com ela naquela hora já que havia feito algumas roupas para ela também, no seu caso talvez não houvesse alguma necessidade.

Todo o seu corpo é revestido por uma camada impermeável, como se estivesse vestindo alguma armadura, mas com a evolução ele acabou ficando bem menos robusto e assim como as fêmeas algumas partes ficaram amis destacadas, mas não seria um grande problema já que suas características de formigas ainda permanecem.

Seus olhos quadriculados, antenas longas e apesar de parecer bípede ainda contava com garras em seus pés, ao menos agora ela parece ter mãos embora eu não devesse estar surpresa com seus dois braços á mais, assim como ás aranhas seria normal para ela possuí-los.

— Bem, Anthalia, está satisfeita com o nome que eu lhe dei? (Satouma)

Achei que poderia ser um tópico interessante para iniciarmos á conversa, meio que sai distribuindo nomes para todos de maneira improvisada, alguns foram planejados mas ainda assim outros foram para compensar á falta de criatividade.

— Minha rainha, eu não tenho direito de julgar tal privilégio, acredito que em sua sabedoria você tenha escolhido os nomes mais adequados para cada um de nós. (Anthalia)

Bem, se é o que você acha não vou cortar o seu barato, apesar do trocadilho estrangeiro pela troca de letras isso não soaria uma ofensa, no máximo uma piada sem graça para ser contada em um happy hour.

 — Mesmo assim eu dei apenas o nome á você, mas o resto das formigas evoluíram também? (Satouma)

Pude observar algumas formigas rodeando pela aldeia carregando algumas pedras e galhos em suas costas ajudando os orcs á reconstruírem seus lares, mas pude notar um grande poder emanando delas, poder similar ao que estava emanando dos orcs.

A evolução gera não só mudanças físicas ,mas também na capacidade mágica de um monstro, claro alguns não possuem a capacidade de fazer magia, mas algo em seu interior acabou mudando os fortalecendo indiretamente.

— Minha rainha, nós formigas atuamos como uma única consciência, um único nome para uma de nós seria equivalente para todo o nosso formigueiro.Sem falar que como juramos lealdade á você, nossa conexão está mais forte, pode demorar algum tempo por sermos espécies inferiores mas podemos acompanhar seu ritmo quanto mais nos fortalecermos. (Anthalia)

Interessante.

Por mais que pareça uma espécie dependente o compartilhamento coletivo acaba suprindo esse ponto negativo.

Embora elas não tenham um nome formal eu apenas oficializei Anthalia e com isso acabaram passando do estágio de formigas para formigas quimera, ao menos foi o que ela me explicou, basicamente é uma variação superior de sua espécie.

Parece que sua rainha estava devorando humanos e outros monstros não apenas para saciar sua fome mas também para adquirir poder para forçar uma evolução, os métodos extremos não foram bem aceitos por seu bando.

Porém essa evolução através do nome de maneira coletiva só pode ser aceita por conta da posição de Anthalia.

Ao que tudo indica ela era o braço direito, ou no caso a pata direita de sua rainha na coordenação de seu formigueiro porém contra á sua vontade já que teve que ser vítima das atrocidades ordenadas por sua antiga majestade.

Formigas Quimera, talvez por isso ela adquiriu tal forma.

— Bem, aguardo ótimos resultados de vocês e conto com você para coordená-las...(Satouma)

— Será um prazer ajudá-la (Anthalia)

Ela parece bem feliz ao acatar essa ordem, mesmo sendo um pedido habitual não quero parecer mandona, apesar de estar coordenando essa aldeia eu apenas dou a orientação necessária, todo o esforço aqui é coletivo.

Talvez para formigas isso seja um tanto redundante.

— Mesmo assim eu não acreditei que era você, sua aparência mudou de maneira extrema. (Satouma)

— Bem, se vossa majestade preferir...

Slaack!

De uma maneira inesperada ela se transformou diante de mim.

Ao que parece ela pode tomar uma aparência adorável e voltar ao seu estado original quando bem entende.

— Posso ficar dessa forma, mas temo que não lhe agrade. (Anthalia)

— Não me leve á mal com esse comentário, para mim não importa muito a aparência alheia, todos podem ter mudado mas ainda são os mesmos de antes e é isso que importa, nunca deixe ninguém lhe dizer o contrário. (Satouma) 

— Certamente, segui-la como nossa rainha foi a melhor decisão que tomamos. (Anthalia) 

Foi apenas um pensamento normal.

Como á conheço tenho ciência de sua forma original então tanto faz qualquer que ela escolha.

Ainda não a conheço muito bem mas ela me parece satisfeita.

Mas quando ela toma essa forma suas roupas acabam rasgando isso pode ser um problema, apesar de não ser um tipo de artigo de luxo seria ruim uma ocasional transformação acabar sendo motivo de nudez desnecessária. 

— Por falar nisso, onde estão ás outras? Seus números diminuíram por alguma razão? (Satouma) 

— As mandei olharem ao redor, nós formigas estamos acostumadas á fazer patrulhas quando nos alocamos em um lugar novo, para termos certeza se é realmente seguro para nós. (Anthalia)

Bem, estou familiarizada em vê-las aparecer diante de mim quando deixo algo açucarado no chão por mais de um dia, mas isso era em meu velho mundo.

Elas tem um instinto de sobrevivência notável, está explicado como uma espécie inferior segundo elas mesmas conseguiram se virar até o momento.

Foi genial de certa forma, uma boa sacada mandar alguém para fazer patrulha, devo tomar nota disso futuramente e solicitar a presença de alguns orcs para ajudar a auxiliar no processo para a segurança da aldeia para a prevenção de futuros invasores.

Ainda assim acho que não será problema mandá-los trabalhar em equipe, desde que se uniram conseguirão viver em sintonia.

Sem falar que pode ser um tanto útil, ás formigas podem contar com um abrigo improvisado enquanto os orcs se aconchegam ao seu lado.

Roupas e habitações são um problema por enquanto, me pergunto o que poderia ser feito então.

[...]

Um tempo havia se passado desde o meu despertar e ao que parece essa cooperação inesperada deu resultados um tanto...surpreendente.

Havia uma pilha de comida diante de mim, mais precisamente frutas, legumes e ervas silvestres, há também alguma carne de caça de pequenos animais mas estão sendo devidamente preparadas.

Claro que o método de preparo não é dos melhores mas ao menos se esforçam para isso.

Pude ver também um enorme javali, similar ao encrenqueiro que me fez acabar parando nesse lugar, sua força realmente aumentou muito para que a caça fosse bem sucedida.

Gashdo-San disse que com a ajuda das formigas pode mandar pequenos grupos para determinados locais de caça para adquirirem alimentos, o transporte é eficiente sem falar na mão extra para conquistar á presa.

Todo esse alimento foi obtido na intenção de celebração, afinal havíamos conquistado uma vitória, porém tudo acabou acontecendo ás pressas que eles nem tiveram tempo de o fazer, além do fato de eu ter apagado subitamente.

Tenho ciência do quão vulnerável eu fico quando apago dessa maneira, por sorte estava em um lugar favorável com uma certa proteção de bons monstros.

Acabaram preparando um monte de coisas então eu simplesmente os agradeci por esse banquete improvisado.

Embora eu estivesse inconsciente eles ainda aguardavam pelas minhas ordens, Gashdo-San acabou agindo de maneira mais segura para todos agrupando os orcs.

Enquanto Anthalia coordenou ás formigas para fazerem ás patrulhas ocasionais, um trabalho em equipe fenomenal.

Aliás graças á junção das formigas com os orcs algumas delas podem utilizar á comunicação telepática, está mais para um tipo de [Elo Mental]

Com exceção da Anthalia ás formigas possuem uma capacidade limitada em sua fala tendo apenas a comunicação telepática ao seu favor, uma coisa que até então era útil apenas para seu formigueiro.

Porém agora com a formação de pares com os orcs elas podem não só se comunicar entre si, mas também com os orcs, o que facilitou á caçada.

Minha conexão com ás formigas ainda é incerta porém meu [Elo Mental] com Anthalia é o mais forte até o momento.

Isso pode ser usado ao meu favor já que a nomeei para coordenar ás formigas.

A força dos orcs, somada á coordenação das formigas, é isso pode dar certo, mesmo sendo uma combinação inusitada.

Mesmo assim foi muita comida, isso prova que ao menos estão se garantindo na caçada porém temo que isso pode ser um problema.

Estou pensando em coisas bem além como o fim de um ecossistema inteiro em prol de duas espécies.

Talvez deveria ensiná-los sobre cultivo, claro eu não entendo muito a respeito mas sei o básico, coisas que são ensinadas no ensino fundamental em aulas de histórias e economia doméstica, só não sabia que realmente teria que usar isso futuramente.

Mas por enquanto vou apenas curtir essa comemoração.

Eles dançavam alegremente em frente á fogueira, os mais jovens também acompanhavam correndo por ai.

Isso durou até á noite, consequentemente todos ficaram exaustos com exceção de mim, como dormir por três dias meu suplemento de energia está em alta, heh, tive que morrer para entender a importância de uma boa noite de sono.

[...]

No outro dia foi apenas uma questão de reorganização.

Basicamente para que ás formigas não fiquem sobrecarregadas dividimos os grupos.

Entre aqueles que vão ficar de vigia e farão ás patrulhas.

Aqueles que vão procurar alimento.

Um grupo para a distribuição de alimentos e outros materiais.

E um grupo para cuidar dos equipamentos.

Apesar de ter incluído poucos orcs nas vigílias, ás formigas ficarão encarregadas nessa parte, sua comunicação mental é mais precisa nesse quesito mas será necessário uma outra força caso algo dê errado nesse processo.

Apesar de todas ás formigas terem pares, aquelas que estavam apenas com famílias normais poderiam fazer parte desse grupo sem nenhum problema, Anthalia me ajudou á comunicar todas ás funções.

O restante, acredito que posso deixar com Gashdo-San.

— Ouçam, apesar de ter a lealdade de vocês, deixarei á função de líder dos orcs ainda nas mãos de Gashdo. Por favor os governe de acordo. (Satouma)

— Prometo não decepcioná-la Satouma-Sama, atenderei todas ás suas expectativas. (Gashdo) 

Estou apenas tirando o fardo das minhas costas de certa forma, em meu mundo eu provavelmente acataria com essa tarefa sem ligar muito, mas lidar com um grande número de indivíduos é algo que nem eu suportaria sozinha.

Sem falar que ele estava governando bem os orcs até agora, tomar sua posição apenas por possuir mais poder que ele não seria tão justo.

Além do mais se eu me prender totalmente á esse lugar eu vou me tornar limitada e não poderei sair por ai, é importante que eles saibam se defender sozinhos, na pior das hipóteses é claro.

Apesar de não me considerar uma líder mas sendo por eles vou ficar apenas comandando á distância e coordenando quando for adequado.

A questão da liderança e divisão de tarefas foi suprida, mas agora restava um pequeno problema...

— Conto com você...mas sabe, o método que vocês usam para construir casas é um tanto...inadequado...(Satouma)

Ah, nesse meio tempo eles também tentaram reconstruir seus lares e devo dizer que foi uma decepção total.

O método de sobrevivente para uma espécie evoluída pode ser um tanto inadequado, quero dizer, utilizar galhos mortos, folhas secas e cascalhos, estamos na idade da pedra por acaso?

Lares assim por um ou dois dias são adequados para um acampamento, mas para criar uma sociedade, não durariam mais de um mês.

— Infelizmente devo concordar com você, nunca tivemos a necessidade de construir casas fixas, éramos nômades por necessidade. (Gashdo)

— Compreendo, mas acredito que os números vão aumentar agora, mas esse é um dos problemas á ser abordado, por exemplo ás roupas, acabamos improvisando um pouco mas ainda assim não são lá adequadas para serem consideradas...bem roupas.(Satouma)

— Ainda estamos lidando com esse problema, você nos ensinou algumas coisas naquela hora mas nosso método de tecelagem é bem diferente como você viu. (Gashdo)

Isso só se tornou mais complicado do que imaginava.

Casas sendo construídas de maneiras improvisadas, roupas esburacadas, realmente podemos soar como selvagens por aqui.

Embora eu trabalhasse numa empresa focada em negócios relacionados á serviços gerais eu não sou lá uma pessoa experiente, apenas sei do básico ao intermediário, caso haja algo para ser feito, eu mesma posso consertar ou fazer sem nenhum auxílio.

Agora no que diz respeito á orientar grandes grupos pode ser um tanto difícil.

Talvez deva começar com algo básico explicando como criar uma estrutura estável, mas duvido que consiga algo com cascalhos, pedras e gravetos.

No caso da tecelagem podemos começar com coisas básicas como suéteres ou ao menos calças.

Apesar de produzir [Fios de Seda] quando bem entender manipulá-los dessa maneira pode ser desafiador.

— Satouma-Sama. (Anthalia)

Mais uma vez meus devaneios são evitados.

— O que foi? (Satouma) 

 — Fui informada por uma das outras formigas que há alguém nos arredores da aldeia. (Anthalia)

E essa agora, já estou tendo que lidar com muita coisa logo de cara.

Talvez não tenha demonstrado ser algum inimigo por não mostrar hostilidade mas não devemos abaixar á guarda.

— Algum monstro inimigo? (Satouma)

— Acreditamos que não (Anthalia)

— Poderia me mostrar? (Satouma)

— Como quiser. (Anthalia)

Estabelecemos um [Elo Mental].

Era a primeira vez que fazia dessa maneira.

Como Anthalia era aquela quem coordenava ás formigas seria a pessoa perfeita á me orientar.

Agora compartilhamos a visão de uma das formigas, ela está um pouco afastada mas consegue ver em sua frente o seu alvo.

É bem nauseante, seus [Olhos compostos] enxergam de todos os ângulos possíveis, mas quando se focam funcionam como uma lente de aumento precisa, posso ver toda a vegetação em volta.

Solicitei mentalmente que se aproximasse de maneira discreta. 

Agora o olhando mais de perto me surpreendi.

— Um anão? (Satouma) 

— Sim, e parece que está debilitado. (Anthalia)

Incrível! Realmente existem anões!

E mais uma vez estou surpresa com a existência de seres fantasiosos, eu deveria parar com esse hábito.

Pelo o que sei baseado em meu conhecimento básico de RPG's, são ferreiros habilidosos mas que possuem um vasto conhecimento á respeito de outras coisas importantes.

Acho que posso utilizar isso ao meu favor de alguma forma.

— Devemos fazer alguma coisa? (Anthalia)

— Ela está longe? (Satouma)

— Não, devo solicitar o seu retorno? (Anthalia)

— Não será necessário, gostaria que me levasse até lá. (Satouma)

Talvez seja a hora de fazer uma nova abordagem.