Auxiliando no Trabalho (2)

Depois da nossa conversa e explicações aos poucos o restante do pessoal foi chegando.

Mas não só isso, como ás espadas já estavam conosco.

Como ela havia dito elas foram entregues bem cedo então não vi o seu transporte.

Suas irmãs haviam chegado primeiro mas naquela hora eu fui surpreendida com um turbilhão de perguntas e propostas.

Tifi mais uma vez sem nenhum alarde começou a olhar meu corpo de cima a baixo, falando que eu daria um novo modelo ideal para ela.

Em suas palavras nunca tinha visto alguém tão "grande" como eu e que seria interessante trabalhar com um tamanho "maior".

Não sei se isso deveria ser encarado como um elogio ou visto como uma qualidade.

Parando para pensar eu deveria pensar como algo positivo já que no auge da minha adolescência eu tinha uma altura medianamente baixa e quando cheguei á idade adulta dei uma boa esticada.

Tenho certeza que se "você" tivesse me visto daquele tamanho deixaria de usar o honorífico "chan" para me chamar de pequena, o que era engraçado, embora tivéssemos quase o mesmo tamanho, .

Acabei não dando a resposta de imediato, mesmo querendo roupas ainda precisava me resolver primeiro, mas ainda assim não vou descartar sua oferta.

Em seguida Zumi me fez um turbilhão de perguntas.

"Como você purificou algo tão impuro" "Qual o limite da sua capacidade curativa?" "Como consegue tocar a corrosão sem ser afetada".

Olha, por várias razões eu não poderia te responder, afinal de contas...EU NÃO SEI!

Veja bem, o cerne da questão em si levaria para uma resposta da qual levantaria uma série de questionamentos envolvendo toda essa mudança que essa floresta passou, honestamente não quero tocar nesse assunto de imediato então desviei utilizando uma desculpa.

Uma pena, ela me lembrava meus kouhais, se ela insistisse mais um pouco eu com certeza teria cedido e responderia algo fora da curva.

Mas para minha sorte os rapazes chegaram.

Stark havia dormido na casa de Malark na noite passada, até mesmo chegou se queixando do quão dura era o sofá de sua casa.

Não sei como ela é mas presumo que seja pequena para Stark ter dormido no sofá.

O padrão de moradias desse mundo pode ser relativo, afinal no meu próprio eu morava em um apartamento mediano com poucos cômodos mas como morava sozinha para minha infelicidade eu conseguia sobreviver.

Deixando tal pensamento de lado era a hora de colocar a mão na massa.

Todos nos afastamos da forja enquanto Nizalia pegava uma das espadas.

Ela iria precisar do minério reluzente que eu havia purificado então a ajudei o movendo para o seu lado.

Infelizmente não poderei ver do seu método de forja, ela já havia suprido a demanda de espadas e armas utilizando os minérios comuns.

Armas mágicas diferente das outras requer uma atenção redobrada por conta de seu método de reparo então ela começou com o trabalho que em teoria seria o mais simples, mesmo com a quantidade alta.

De certa forma eu não estava surpresa em ver essas espadas, sendo uma japonesa elas fazem parte de uma longa história do meu país.

Ainda assim elas são impressionantes, sem falar que possuem uma gama de variações, seu formato parecia um tanto padrão, diferente das katanas que eu conheço tradicionalmente.

Ela se concentrou por um tempo e ergueu sua mão em frente á bigorna, a outra ela apontava para frente do minério.

Então quando focou seus olhos em direção á espada eles começaram a brilhar, assim como suas mãos.

Podia sentir uma certa quantidade de poder mágico emanando diante dela, não era tão densa mas também não estava totalmente dispersada.

Mas ás surpresas não paravam por aqui. Acabei encarando a espada por um momento.

Ela estava completamente detonada, fora que sua área de pegada estava com muitas marcas de uso e a lâmina estava toda desgastada.

Mas aos poucos a espada foi tomando sua forma original, parecia estar se regenerando diante dos meus olhos.

— Como ela fez isso? (Satouma) 

— Esse é o talento da nossa irmã, a [Dádiva do Ferreiro](Zumi)

— Dádiva do Ferreiro?(Satouma)

— Diferente de humanos e outros seres nós Yonders nascemos com dádivas. (Zumi)

Ela me explicou brevemente, dádivas são um tipo de dom mágico que sua raça possuí.

Yonders são considerados um tipo de espécie inferior com a capacidade mínima para a magia, sendo a maioria dos seus dons herdados quando alcançam a idade adulta focados em sua própria sobrevivência.

Sua irmã nasceu com a [Dadiva do Ferreiro] até o momento não preciso de explicações para entender ao seu respeito, só de vê-la trabalhar e após toda nossa conversa tenho completa noção de sua habilidade.

Ela possuí a [Dádiva do Herbolista] ,isso explica seus dons curativos e a sua capacidade de purificação.

Tifi no entanto possuí uma bem peculiar a chamada [Dádiva do Titereiro] presumo que isso explique a relação com o seu trabalho atual.

[Dádivas] são bençãos mágicas herdadas por algumas espécies, as possibilidades são quase infinitas nesse quesito.

Um yonder com a [Dádiva do Guerreiro] seria um exímio lutador com armas afiadas ou á curta distância por exemplo.

Parece um tipo de distribuição de poder bem limitada porém bastante interessante.

Mesmo não compartilhando da mesma dádiva as três irmãs conhecem bem seus talentos e suas funções, então não estranhei o fato de Zumi ter me dado essas explicações de maneira resumida e fácil de se compreender, diferente de Nizalia a mais velha e detalhista.

Depois de desviar meu olhar por um momento notei que Nizalia havia parado com a reparação da arma.

Visivelmente ela parecia nova, os arranhões sumiram e as marcas na base também.

— Algum problema? (Satouma)

— Nenhum, não se preocupe isso apenas faz parte do processo de reparação. (Nizalia)

— Entendo, posso soar ignorante mas ela já me parece perfeita do jeito que está. (Satouma)

— Senhorita, não deixe seus olhos lhe enganarem, a arma pode estar na melhor das condições, mas até mesmo alguém aposentado em espadas como eu pode notar que a arma em si ainda não está perto de ser considerada "perfeita." (Stark)

— Ele está certo. Tudo o que fiz foi o reparo inicial, eu direcionei uma parte da mana contida no minério reluzente para a espada fazendo o reparo de base, devo aconselhá-la a ficar de olho nesse tipo de coisa, muitos ferreiros mau caráter que só querem lucrar em cima de pessoas ingênuas utilizam desse método para enganar os outros. (Nizalia)

Quando eu achava que não tinha mais nada para se aprender eu acabo batendo de cara na parede.

O processo de reparo de uma arma mágica é algo bem lento.

Quando ela mencionou o redirecionamento da mana até a espada até fez um pouco de sentido.

Toda essa energia indo para a espada mágica destruída não serviu apenas como um tipo de remendo.

Como passar uma mão de tinta em uma parede completamente detonada.

Nizalia disse que em meio á esse processo ela pode ter noção e dizer quais partes da arma precisam de mais mana para que seu reparo seja eficiente e preciso.

Graças à sua Dádiva ela acaba tendo uma certa vantagem em relação á outros ferreiros já que ela pode observar a arma de uma maneira mais precisa.

Parando para pensar não fazemos algo tão diferente assim.

Quando utilizo minha magia de cura em mim mesma ou em alguém eu consigo sentir qual parte do corpo precisa ser tratada.

Embora ela fosse suficientemente forte para uma cura total, não sei se utilizá-la de forma excessiva pode causar algum efeito adverso então eu tento me controlar por isso.

Tanto até que o complemento da explicação restante acabou sanando essa dúvida.

Se ela concentrar energia de mais na espada a mesma pode acabar não aguentando e ficando com mana acumulada.

Isso por sinal não seria um problema a arma em si estaria mais forte porém se o seu usuário não tivesse noção ele poderia levar a pior, a literal expressão "tiro pela culatra" poderia ser utilizada perfeitamente. 

— Posso vê-la? (Satouma) 

— Hm? Claro, ainda vou precisar redirecionar a energia do cristal para repor sua capacidade mágica mas não vai apresentar nenhum perigo dessa maneira, basicamente agora ela não passa de uma arma comum. (Nizalia)

— Com licença...(Satouma)

Acabei erguendo a lâmina com uma certa força porém foi desnecessário.

Ela era leve de mais para alguém como eu, sem falar que seu cabo era bem pequeno para minhas mãos, mas para mãos humanas quem sabe fosse adequada.

Sua lâmina parece ser de aço, mas posso notar uma pequena quantidade de mana, da qual foi utilizada para o reparo inicial.

— Perdoe-me a ingenuidade, mas agora há pouco parecia que você utilizou algum método de cura...por acaso isso é um tipo de "cura de espadas"? (Satouma)

Acabei falando uma besteira, até eu me questionei no instante em que essas palavras saíram da minha boca, mas sendo uma amadora no que diz respeito á magia eu não podia evitar.

— Zumi chegou á mesma coisa, mas não posso concordar totalmente com ela, curar alguém é completamente diferente de reparar uma lâmina nesse sentido, caso funcionasse eu mesma pediria ajuda diretamente à ela para fazermos esse trabalho mais rápido. (Nizalia)

Posso entender nesse quesito.

Ainda assim penso no conhecimento básico que adquiri á respeito da mana.

Se ela é abundante em todo lugar não seria fácil manipular a magia nessa espada para que ela se repare com mais eficiência utilizando magia de cura? Ou á sua [Dádiva do Ferreiro]?

Não pude deixar de notar que não são meios completamente diferentes.

— Acho que entendi. Mas também devo dizer que não concordo totalmente, mesmo sendo tão diferentes não significa que não sejam métodos similares. (Satouma)

De uma maneira vaga, armas mágicas possuem propriedades mágicas!

Pfft, eu sei que é um raciocínio que até uma criança entenderia, mas no meu caso isso quer dizer muita coisa.

Nizalia parece possuir o dom para fazer isso, quando canaliza sua própria mana servindo como uma ponte entre o minério e a arma ela acaba fazendo uma reparação de armas em várias etapas.

Então pensei, quando utilizo da minha [Absorção] eu tomo parte da magia absorvida para mim e a disperso de alguma maneira ou simplesmente a dissipo.

Ela falou que um minério bruto possuí a capacidade mágica alta, mas ele precisa ser refinado e então sua propriedade acaba caindo drasticamente limitando ao uso para até duas armas no máximo.

Então absorvi o minério novamente, em paralelo com as armas utilizando minha [Absorção] e o [Vazio Dimensional]

Quando absorvi o minério pude notar que suas propriedades mágicas realmente estavam altas, a espada em si parece não ter um valor equivalente nesse quesito.

Então devo dispersar o mínimo de energia possível para essa espada para que ela não se rompa ou estrague.

Splush!

Retirando-a de meu [Vazio Dimensional] pude retirar uma bela lâmina de aço brilhante com entalhes dourados e reluzentes.

— Deu certo..? (Satouma)

Todos ficaram admirados comigo mais uma vez.

A entreguei nas mãos de Nizalia, ela tremia um pouco mas não sei se era de nervosismo ou empolgação pelo o que eu acabei de fazer.

Se caso eu tenha estragado essa lâmina eu pediria desculpas adequadamente e pagaria com o dinheiro que possuo aqui ou até mesmo lhe cederia cinco minérios purificados para compensar minha imprudência.

— V-você ás reparou por completo! (Nizalia)

— Jura? As propriedades mágicas da arma estão intactas? (Satouma)

— Não só isso... (Nizalia)

Mais uma vez seus olhos brilham ao pegar uma das espadas, ela a encara atentamente fazendo uma reavaliação.

— Isso realmente é um dos meus trabalhos, mas ainda assim parece que acabou de sair da forja, está como se nunca tivesse sido usada antes! (Nizalia)

Não sei se ela está exagerando mas posso dizer com clareza que a lâmina foi reparada por completo.

O minério em si ainda poderia ser utilizado então o retirei novamente.

— Você não utilizou as propriedades mágicas do minério? (Zumi)

— Hm? Eu usei, mas minha magia de cura acabou o purificando novamente fazendo com que sua capacidade voltasse ao seu auge. (Satouma)

Acabei repondo o estoque mágico do minério reluzente o curando.

Pode ser confuso mas o processo é o mesmo que encher um refil de uma daquelas garrafas de refrigerante promocionais.

Enquanto o minério tiver uma capacidade mágica posso utilizar desse método para reabastecê-lo, acredito que transformar naturalmente um minério comum em mágico provavelmente daria mais trabalho.

Isso tudo não passou de um grande teste, se Syphus tivesse mencionado mais á respeito da minha capacidade como [Healer] eu poderia ser mais confiante nessas coisas.

— Stark...onde foi que você a conheceu? (Malark)

— Heh, eu te disse que ela poderia ajudar. (Stark)

Ele se gabava para Tifi que virou seu olhar para o lado. Para ele era como se eu tivesse total controle do que eu havia feito o que não era o caso obviamente. 

— Me desculpe a pergunta mas...que tipo de monstro é você? (Nizalia)

— *Sorri* Sou só alguém que sabe se portar quando necessário, ainda há outros equipamentos que precisam de reparo? (Satouma) 

Com isso pude fazer o reparo das 20 lâminas tranquilamente.

E claro, acabei descobrindo que tenho um certo dom para [Reparação de Armas Mágicas] 

[...]

— Isso é bom... (Satouma)

 Após a conclusão desse trabalho árduo, elas me apresentaram um lugar ideal para relaxar, uma das saunas locais.

Como todas haviam concluído seus trabalhos não haviam mais pendências, uma recompensa como essa era algo ideal.

Estávamos celebrando dessa maneira após a conclusão de um trabalho que parecia ser impossível.

Aparentemente ás armas foram entregues em segurança, inclusive Nizalia fez questão de cobrar um pouco a mais por conta do reparo completo e perfeito, para me compensar com uma pequena parte do lucro, disse que não seria preciso, mas ela acabou insistindo, após receber seu dinheiro ela vai me pagar tudo o que for necessário.

— Uff, faz tempo que não venho para uma sauna, esqueci como esses lugares podem ser relaxantes. (Nizalia)

— Faz tempo? Sua oficina é quente na maioria do tempo, comparado com ela essa sauna está até que fresca. (Tifi)

Realmente lá era um pouco quente.

Embora esteja com uma temperatura bem alta eu não sinto tanto calor ao ponto de suar, parece que estou em um simples quarto abafado. Talvez eu tenha uma certa [Resistência Termal] por conta da minha transformação na caverna.

Mesmo assim estar nesse lugar não era ruim, a sensação ainda é bem relaxante, mesmo com a capacidade de me curar á vontade nada se compara ao relaxamento promovido por uma sauna.

Claro para entrarmos aqui estávamos apenas com nossas roupas íntimas, ou no caso elas.

Por enquanto tenho que contar com minhas escamas para não ser considerada um tipo de monstro indecente e vulgar.

Estávamos em um tipo de "programa apenas para garotas"

Os rapazes diferente de nós não vieram para relaxar, seguiram pela Cidade em um tour.

Dait não podia conter sua empolgação em estar em um lugar novo, desde então só viemos com um plano em mente e não pude deixá-lo curtir ás maravilhas locais.

Sendo um jovem esse tipo de comportamento é normal, sem falar que ele pertence á uma raça que raramente vem para esse tipo de lugar, então ele pode acabar aprendendo algumas coisas novas.

Eu não o deixaria sozinho, isso é óbvio, mas estando com Stark está em boas mãos.

— Mas não teríamos conseguido graças á Senhorita Satouma. (Zumi)

— Não foi nada, apenas ajudei a aliviar um pequeno fardo. (Satouma)

— Pequeno? Você tirou um grande peso das minhas costas! Eu não poderia terminar essa tarefa em tão pouco tempo. (Nizalia)

— É sério, não foi nada de mais, mas se me permite a sugestão tente não aceitar mais serviços grandes como esse, isso serve pra vocês três, tenho noção da habilidade de vocês mas não tentem se forçar apenas para ganhar um pouco mais. (Satouma)

— Agradeço sua preocupação Senhorita, mas isso vai um pouco mais longe do que apenas busca por dinheiro. (Nizalia)

De repente acabei sendo envolvida em mais uma história, mas essa é um tanto lastimável.

Yonders são uma espécie inferior, como havia me explicado á respeito das dádivas anteriormente eu pude compreender, mas não sabia que o buraco era mais em baixo.

Por conta da sua falta de força, capacidade mágica e claro serem uma das espécies de rank mais baixo sendo consideradas inferiores, seus serviços por mais que sejam excelentes não são tão valorizados, pelo contrário todos pensam que isso não é mais que o mínimo que elas poderiam fazer.

Embora elas tenham conseguido se adaptar á esse estilo de vida, escutar algo desse tipo por alguma razão me deixou em fúria por dentro.

Nizalia me explicava isso em um tom sério porém melancólico, elas devem abaixar a cabeça e aceitar esse estilo de vida, afinal não é qualquer um que pode morar e ter um negócio em Norgriw sem seguir as leis adequadas.

Embora tal preconceito não ocorra abertamente por conta das questões legais e da segurança, posso ter uma certa imagem em minha mente do que acontece por debaixo dos panos desse lugar.

— Isso é revoltante, como podem aceitar isso dessa maneira, podem ser monstros mas não são tão diferente dos outros só por causa disso! (Satouma) 

— Isso é verdade, mas não podemos nos exaltar, não temos poder de fala como a maioria, mas podemos viver em paz se seguirmos ás regras. (Zumi)

— Além do mais podemos ser pequenas mas somos resilientes, já ouvimos muitos insultos em nossa vida antes de chegar aqui, ser destratada por algum anão ou humano não é nada de mais. (Tifi)

A respeito por pensar assim, afinal são apenas meras palavras, mas eu reconheço o poder que elas tem.

Acredito que se fosse vivenciar uma situação assim ao lado delas eu não saberia o que fazer provavelmente eu perderia a cabeça e daria algum sermão na pessoa, nem em meu antigo mundo eu tolerava comportamentos desse tipo no ambiente de trabalho, muito menos na minha vida pessoal.

— Mas isso não importa agora, gostaria de te agradecer mais uma vez, como compensação além da nossa promessa se tiver algum tempo em Norgriw posso forjar uma bela espada mágica para você com aquele minério reluzente, não se preocupe com os gastos e tempo. (Nizalia) 

— E eu posso lhe vender algumas poções depois de processar aquela Erva Naki, não sei se será útil para você mas saiba que são bem valiosas. (Zumi) 

— Hey, vocês duas não a encham! Depois da comemoração ela vai para minha boutique junto com o garoto, vou fazer as melhores roupas de toda Norgriw por conta da casa. (Tifi) 

De repente fui indicada como ganhadora do premio de ouro da loteria de Norgriw.

Poções de alta qualidade, uma lâmina feita pela melhor das forjadoras e roupas decentes.

Acho que negar á essa altura só seria uma coisa completamente redundante então vou deixá-las demonstrarem sua gratidão.

Foi uma maneira bruta e nem um pouco sutil para se mudar de assunto, eu também não queria que esse clima alegre e relaxante terminasse com uma história tão triste.

Seguimos conversando e trocando algumas risadas depois.

Yonders, não são uma espécie tão ruim ,talvez não sejam compreendidas o suficiente e então por isso são julgadas...

Espero que algum dia isso mude na vida delas.