Chantelle temia a ideia de Daniel levar Kane—a única luz em sua vida—como vingança.
Ela não estava apenas perdendo a cabeça; suas emoções também estavam escapando. Sobrecarregada, sua visão ficou turva.
Não! Ela não podia desmoronar agora. Mesmo que custasse tudo, ela tinha que encontrar Kane e trazê-lo para casa.
Rangendo os dentes, ela apertou o volante com mais força e seguiu em frente. Mas não importava o quanto tentasse, a tempestade dentro dela não desaparecia. Sua respiração vinha em arquejos superficiais, e ela lutava para se acalmar naquele momento.
Ela ofegava por ar. O suor escorria pela sua testa, e seu rosto ficou pálido.
O corpo de Chantelle enfraqueceu. Seu carro serpenteou pela rodovia, quase atingindo outros veículos.
Pouco antes de perder a consciência, seu telefone tocou no bolso.
Com uma mão no volante, ela tremulamente alcançou o telefone. Seus dedos atrapalharam-se enquanto ela lutava para desbloquear e atender a chamada.