"Sinto muito, mas preciso usar o banheiro", respondeu Vera.
Ela soltou sua mão do aperto de Aaron, mas então sentiu uma onda de tontura atingi-la como uma maré violenta. Ela balançou levemente a cabeça para recuperar o foco.
Ela agarrou a mesa instintivamente, seus nós dos dedos ficando brancos. O ambiente ao seu redor girou levemente e, por um breve momento, ela se sentiu sem peso, como se seu corpo não fosse seu.
Um estranho formigamento atingiu seus nervos, subindo pelos dedos e se espalhando lentamente pelos braços. Sua respiração ficou presa enquanto seu coração batia erraticamente contra suas costelas.
Ela engoliu em seco, enquanto lutava contra a súbita secura em sua garganta, mas até mesmo essa ação parecia extenuante para ela. Ela tentou manter a compostura, mas parecia tedioso.
Jessica, que a observava silenciosamente, inclinou a cabeça. "Cunhada, você está bem?" Sua voz era suave, calma—calma demais. Os olhares das pessoas à mesa pousaram sobre ela.