Algo para pensar...

Embora preso a uma cadeira de rodas, Davis havia se tornado muito habilidoso em abraçá-la sempre que quisesse, como se ela não pesasse nada.

Jessica frequentemente se perguntava se ela era realmente tão leve — ou se ele era simplesmente tão forte. Em seus braços, ela não se sentia como uma mulher sobrecarregada de dor; ela se sentia leve, como alguém que merecia amor.

Seus olhos percorreram o estacionamento do hospital, com a paranoia crescendo em seu peito. O pensamento de seu abraço e carinho no estacionamento chegando aos tabloides enviou uma onda fria de ansiedade através dela. Mas no calor de seu abraço, todo aquele medo derreteu. Ele tinha vindo... por ela.

Davis a segurava firmemente, sua expressão calma, mas seus olhos ardiam com emoções fortes demais para esconder. Na última hora, ele não tinha soltado. Ele ficou ali em sua cadeira, segurando-a como se o mundo pudesse desmoronar se afrouxasse seu abraço.