A viagem de volta para casa foi calma e tranquila. Depois do turbilhão de emoções, do tempo na sala de cirurgia e da contemplação que havia atravessado seu dia, Jessica se sentia esgotada e cansada.
Seu corpo doía, mas era seu coração que carregava o peso mais pesado de preocupação, angústia e medo do futuro.
Totalmente esgotada e fraca, ela não queria nada além de se deitar e dormir bem, mas eles estavam no carro e a única improvisação possível era olhar discretamente para Davis.
Com um suspiro, ela se inclinou no ombro de Davis, aconchegando-se confortavelmente em seu abraço. Davis lentamente se ajustou e a puxou para si, fazendo sua cabeça descansar sobre ele enquanto seus braços a envolviam.
Ela fechou os olhos, encontrando conforto e calor no familiar subir e descer de sua respiração, no ritmo constante de seus batimentos cardíacos sob sua camisa, a força silenciosa que ele exalava mesmo na quietude a fazia se sentir segura e confortável.