Ela está envenenada...

Donald olhou para sua mão trêmula e então a fechou em um punho apertado.

Aquela cena se repetia em sua mente várias e várias vezes.

Ela estava bem. Ela estava sorrindo. E então, de repente, ficou inconsciente.

O que tinha dado errado?

Ele se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos, com as sobrancelhas franzidas em profunda reflexão.

Seria algo que ela comeu? Ou algo que ela viu? Ou seria algo mais - algo muito mais sério e oculto?

Ele passou a última hora andando de um lado para o outro, tentando manter a calma, tentando não pensar no pior. Mas agora, sentado nesta sala fria enquanto os médicos trabalhavam atrás das portas fechadas, o medo que ele estava contendo começou lentamente a dominá-lo.

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A viagem até o hospital foi silenciosa. Nenhuma palavra foi trocada. Sem distrações. Apenas o baixo ronco do motor do carro e o suave ritmo dos pneus contra a estrada.